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Larga Brasa

Polêmica da telefonia
O sistema de telefonia em Ribeirão Preto ficou sob a respon­sabilidade do DAET [antigo Daerp – hoje Saerp] e ocupava as dependências de onde se instalou posteriormente a Coderp, na confluência das ruas Américo Brasiliense e Álvares Cabral. Havia uma aparelhagem da Ericsson que funcionava bem para a época, tipo Crossbar. Já era automatizado. Apareceram exe­cutivos da Sesa americana, Standard Elétrica, que ofereceram outro tipo de telefonia, que garantiam ser mais moderno para atender às exigências da cidade. Houve uma polêmica grande, em que um engenheiro eletrônico afirmava que os dois siste­mas não se iriam conectar, pois um era o sueco Crossbar e o outro o americano Pentaconta. E assim se passou a discutir a conveniência de um e de outro.

Problema para a Câmara
O problema que ganhava as manchetes dos jornais teria que ser votado na Câmara Municipal, onde já havia a constituição de dois grupos, contra e a favor de uma e de outra empresa. Convidados para se dirigirem a Curitiba, os dois grupos cons­tataram como funcionava o sistema da Standard Eletrica. Só havia uma dúvida: como dois sistemas diferentes iriam inte­ragir? Na volta da capital do Paraná muita discussão e acusa­ções. A votação foi pela empresa americana implementar seu sistema. Daí nasceu a Ceterp.

Vereador bravo no Rio
Um vereador que quando ficava bravo “saía fogo pelas ven­tas”, logo após a votação e implementação do sistema foi ao Rio de Janeiro, na sede da empresa e expôs seus argumentos paralelos sobre a votação e o fez com tal veemência que o pre­sidente da empresa à época ficou apavorado pelas palavras do dito representante do povo de nossa cidade. Um auxiliar do citado americano disse que ele quase pulou do 12º andar. Serenados os ânimos, o edil retornou à cidade convencido de que havia sido a melhor opção.

Homem da Capa Preta
No meio das discussões e apresentações de propostas apa­receu um cidadão de convencimento rápido dos políticos que foi denominado pela oposição de “Homem da Capa Preta”, de quem se falava “coisas do arco da velha”. Posteriormente ele veio a Ribeirão Preto e conversou com o repórter sobre aquela época, assunto para outra coluna em oportunidade vindoura. Votações como as do Transporte Coletivo Urbano, embora para questões diferentes não são novidades em nossa histó­ria. Só mudaram os componentes.

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