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Catedral recebe devotos do padroeiro

Nesta sexta-feira, 20 de janeiro, Ribeirão Preto co­memorou o Dia de São Se­bastião, padroeiro da cidade – a Igreja Católica promove novenas diárias desde o dia 11. A celebração prossegue até este final de semana. On­tem, no dia do santo, houve missas às 7h30, ao meio-dia e às 18h30 na Catedral Me­tropolitana de São Sebastião, a Igreja Matriz, todas com grande presença de público.

As duas primeiras foram celebradas pelos padres Igor Fernando Aparecido Madalos­so de Lima (7h30) e Francis­co Zanardo Moussa, o padre Chico (12 horas). O arcebispo metropolitano Dom Moacir comandou a celebração das 18h30. Não houve missa cam­pal. A celebração na área de atuação da Arquidiocese de Ribeirão Preto ainda teve mis­sas em Sertãozinho, Batatais, Jardinópolis e Cajuru.

Na Comunidade de São Se­bastião, localizada na rua Walter Aldo Ferlim nº 885, no Parque São Sebastião, na Zona Leste, que reúne as paróquias Cristo Operário e São Judas Tadeu, também teve missas em louvor ao santo padroeiro e quermes­se com cardápio especial, que segue até este sábado (21).

Em reunião com o padre Chico, da Catedral Metropo­litana de Ribeirão Preto, em dezembro de 2017, o prefei­to Duarte Nogueira Júnior (PSDB) confirmou que o fe­riado do Dia de São Sebastião seria mantido. Havia a possi­bilidade de o ribeirão-pretano ter um feriado a menos. O dia do padroeiro era o mais cotado para sair do calendário.

Entidades representativas do comércio pediram a trans­formação de uma das datas da cidade em ponto facultativo. O Dia de São Sebastião passou a ser feriado em janeiro de 2010 graças à lei 11.919/2009, de au­toria do ex-vereador Corauci Neto (então no PSD), sancio­nada pela então prefeita Dárcy Vera (hoje sem partido).

Rifa
O resultado da tradicional rifa de um Wolkswagen Fusca azul motor 1.300, ano 1975, movido a gasolina e com re­vestimento interno em couro, será apenas em 1º de julho, após a missa das 18h30. O bilhete custa R$ 2 e o dinhei­ro arrecadado será usado nas obras de reforma e restauração do prédio da igreja, com custo total estimado em R$ 3 mi­lhões. Está à venda pelo What­sApp (16) 99461-8445. Paga­mento com Pix só será aceito para compra pelo aplicativo ou na secretaria da Catedral Me­tropolitana. O telefone para in­formações é o (16) 3625-0007.

Padre Chico celebrou a missa do meio-dia

A história de São Sebastião
Sebastião nasceu em Nar­bonne, cidade no sudoeste da França que pertencia ao Império Romano, na região de Occitânia, a quase 850 quilô­metros de Paris, em 256 d.C. (século III), no seio de uma família cristã. Os pais eram oriundos de Milão, na Itália. Soldado do exército romano, manteve a sua fé e tentou con­verter muitos pagãos. Dizem que até o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio, foram convertidos por ele.

Sebastião era admirado pelos seus superiores, que ignoravam sua crença, e chegou a ser designado capitão da guarda pretoriana. Entretanto, suas atitudes brandas para com os cristãos somadas a denúncias, o fizeram comparecer diante do imperador para dar satis­fações sobre a sua conduta. Diocleciano sentiu-se traído ao vê-lo afirmar a sua fé. Sua sentença de morte dizia que ele deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.

São Sebastião é padroeiro de Ribeirão Preto

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto, porém estava vivo. Encon­trado por Irene (Santa Irena), foi tratado de suas feridas. Depois, ele mesmo se apre­sentou diante do imperador, como testemunho do poder de Cristo. Perplexo e assustado, Diocleciano mandou que fosse açoitado até a morte, o que ocorreu, segundo a tradição, no dia 20 de janeiro de 288.

O seu corpo foi jogado no esgo­to de Roma, de onde a piedosa Santa Luciana o retirou, para sepultá-lo dignamente nas ca­tacumbas. Posteriormente, em 680, os restos mortais foram transportados para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. São Sebastião é representado pela imagem do momento de seu martí­rio, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas. Ele é o protetor da humanidade contra a fome, as guerras e as epide­mias e padroeiro de diversas cidades brasileiras, inclusive do Rio de Janeiro.

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