De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Produto Interno Bruto – a soma de todos os bens e serviços produzidos em determinada região – do Estado de São Paulo cresceu 1,0% no terceiro trimestre do ano passado em relação ao anterior, encerrado em junho, que já apresentava alta de 1,2%.
De janeiro a março, o crescimento foi de 1,8%. Também avançou 3,9% na comparação com o mesmo período de 2021, já descontados os efeitos sazonais, segundo a Fundação Seade. A pesquisa indica que os resultados do terceiro trimestre foram positivos em quase todas as regiões do Estado.
As que mais se destacaram foram a Região Administrativa de Marília (2,8%), RA de Barretos (2,0%), RA de Araçatuba (1,9%) e RA de Sorocaba com crescimento de 1,6%, acima da média do Estado. O Produto Interno Bruto da RA de Ribeirão Preto recuou 0,3% em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 4,9% em comparação com o mesmo período de 2021.
No acumulado de nove meses do ano passado, o crescimento da economia local, que envolve Ribeirão Preto e mais 24 cidades da região, é de 5%. Em doze meses, avança 4,3%. Em valores, a RA ribeirão-pretana atingiu R$ 22,751 bilhões, ante R$ 20,945 dos três meses anteriores, R$ 1,806 bilhão a mais, alta de 8,62%.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, quando produziu R$ 19,524 bilhões, a alta chega a 16,52%, aporte de R$ 3,227 bilhões. Fechou 2021 com R$ 72.290 bilhões, a sexta do Estado, atrás da RMSP (R$ 1.446,559 bilhões), Campinas (R$ 555,484 bilhões), São José dos Campos (R$ 154,450 bilhões), Sorocaba (R$ 140,272 bilhões) e Santos (R$ 80,884 bilhões), indica a Fundação Seade.
No terceiro trimestre de 2022, a economia paulista atingiu, em valores correntes, R$ 848 bilhões, um crescimento de cerca de 15,3% em comparação ao mesmo período de 2021, que foi de R$ 735,5 bilhões. Desse total, a RMSP participa com pouco mais de R$ 418 bilhões.
A pesquisa aponta que, no terceiro trimestre, os resultados foram positivos em doze das 16 regiões do Estado. Além da região de Ribeirão Preto, outras três RAs tiveram resultado negativo: Registro (-2,3%), Santos (-0,6%) e São José do Rio Preto (-0,1%).
Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, todas as regiões apresentaram crescimento, com destaque para os resultados das RAs de Marília (9,5%), Bauru (6,5%), Barretos (6,1%) e regiões de Franca e Itapeva, ambas com acréscimo de 5,7%.
Em 2021, a Região Metropolitana de São Paulo permaneceu tendo a maior participação no total do PIB paulista com 51,3%, seguida pela RA de Campinas (19,7%) e RA de S. José dos Campos (5,5%). A de Ribeirão Preto ficou em sexto (2,6%). Franca foi a 13ª (1,1%) e Barretos, a 14ª (0,7%).
A 6ª Região Administrativa é formada por Ribeirão Preto, Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.