O Brasil deve superar 695.000 mortes por covid-19. Atingiu 694.985 nesta terça-feira, 10 de janeiro, ante 694.917 de segunda-feira (9). São 68 a mais. Ultrapassou 36.500.000 casos de coronavírus. São 36.552.432 desde o início da pandemia, sendo que 41.146 foram confirmados em 24 horas. Eram 36.511.286 anteontem. O estado de São Paulo superou 177.700 óbitos.
Contabilizava 177.740 nesta terça-feira. Nenhuma morte foi anunciada em relação a segunda-feira (9). Os contágios pelo Sars-CoV-2 superaram 6.300.000. Agora somam 6.352.526, ante 6.346.096 de anteontem. São 6.430 a mais, segundo o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto manteve a tendência de queda, mas segue em patamar elevado. Chegou a 0,94 no dia 25 de abril do ano passado e terminou maio com 1,36. Em dezembro, atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.
No final de março e começo de abril do ano passado estava em 0,48. No dia 23 de janeiro de 2022 chegou a 1,92, a maior de toda da pandemia. Na sexta-feira, 6 de janeiro, era de 1,06. No domingo (8) foi a 1,04, na segunda (9) era de 1,03 e fechou esta terça-feira (10) em 1,02. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 102.
É a 15ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Ribeirão Preto soma 3.465 vítimas fatais da covid-19 e 179.662 contágios por coronavírus desde o início da pandemia – números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito. São 60.253 casos e 422 mortes em 2022.
Houve um óbito em 2023, de um senhor de 82 anos que morreu em 2 de janeiro. Mas como a pasta considera a data de início dos sintomas (28 de dezembro), a morte foi computada para 2022. Ele sofria de doença pulmonar crônica. São 161 contágios por coronavírus em três dias, 54 a cada 24 horas.
A tendência voltou a ser de queda, segundo o boletim epidemiológico. Caiu 18,9%, de 1.119 para 908 na semana passada. No período anterior havia recuado 23,9%, de 1.471 para 1.119 novos casos. Os contágios dispararam em dezembro na comparação com novembro, que fechou com 2.697 casos, contra 143 de outubro, 2.554 a mais e alta de 1.786%, dezenove vezes acima.
Dezembro encerrou com 5.097, média de 164 por dia, 2.400 a mais do que no mês anterior, alta de 89%. Na semana passada, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou quatro casos da variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, na região. Dois pacientes são ribeirão-pretanos e dois de Serrana.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta sobre o aumento de casos desta cepa na Europa e nos Estados Unidos e afirmou que a subvariante derivada da Ômicron é a versão mais transmissível da covid-19 identificada até o momento. Também já circula na cidade a variante BQ.1 da Ômicron, do coronavírus (ainda tem a subvariante BQ.1.1), e CK2.1.1, até então inédita no país.
No dia 5 de janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade esta em 92,9% da população com a inclusão de crianças a partir de seis meses, atingindo 646.427.
Diz que 87,1% dos moradores já receberam a segunda dose (585.432). Ressalta que 68,8% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (427.791), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 45,8% as quatro doses (194.539), atingindo 622.330 pessoas com mais de duas etapas cumpridas. Com o início da vacinação infantil, o público-alvo agora é de 696.306 pessoas.