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Aumento no preço dos combustíveis é alvo de inquérito

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou inquérito para apu­rar uma possível ação orques­trada no aumento dos com­bustíveis em postos de diversos locais do País no momento de transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A abertura da investigação foi feita com base em notícias que apontaram “aumentos re­pentinos” nos preços de com­bustíveis por diversos postos em diferentes localidades do Brasil às vésperas do período de transição do governo.

O ofício, assinado pelo presidente do Cade, Alexan­dre Cordeiro, elenca aumen­tos evidenciados principal­mente no Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais.

Um dos primeiros atos do presidente foi prorrogar a de­soneração dos combustíveis. A Secretaria Nacional do Consu­midor já notificou postos onde o aumento foi identificado.

“Inaceitável e inexplicá­vel a alta da gasolina, pois não houve aumento no pre­ço internacional do barril de petróleo e a isenção de tri­butos federais sobre os com­bustíveis foi renovada”, disse o secretário da pasta, Wadih Damous, nas redes sociais.

Ribeirão Preto registrou aumento
Na sexta-feira (30) mo­toristas que foram abastecer seus veículos em postos de combustíveis de Ribeirão Preto perceberam o aumento no preço. Em alguns, a alta chegou a R$ 0,50. No mesmo dia, o Núcleo Postos RP co­mentou que acionaria o Pro­con para averiguar conduta das distribuidoras.

Na ocasião, o Núcleo des­tacou que desde quinta-feira (29), a grande maioria das distribuidoras que fornece combustíveis aos postos re­vendedores de Ribeirão Pre­to, dizia não ter combustíveis para entregar, alegando falta no estoque.

Os aumentos ocorreram em meio à especulação de que o Governo Federal não pror­rogaria a desoneração de com­bustíveis, o que era sinalizado. Mas, na mesma sexta-feira, o governo adiantou que a deso­neração seria mantida.

Na manhã desta quarta­-feira (4) o Procon-SP encami­nhou uma nota comentando o aumento dos preços de com­bustíveis “que vem sendo prati­cado por alguns postos, apesar de a isenção de impostos fede­rais ter sido prorrogada”. “O Procon-SP recomenda que o consumidor fique atento, com­pare os valores e não abasteça nos locais que fizeram reajus­tes. O órgão de defesa ressalta que a legislação – seja a Consti­tuição Federal ou o Código de Defesa do Consumidor – não estabelece regra para controle de preços em tempos de nor­malidade e que a livre concor­rência continua a ser o maior benefício que o cidadão possui contra a prática de aumentos”.

O órgão disse ainda que irá realizar uma pesquisa de preços de combustíveis para que o consumidor tenha mais uma ferramenta a sua dispo­sição. O Procon Ribeirão não divulgou se fez alguma ação a respeito na cidade.

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