A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto voltou a cair depois de uma semana de alta. Era de 0,52 no dia 8, chegou a 0,88 na quinta (21), na sexta (22) já havia atingido 0,90, no domingo (24) já estava em 0,94 e nesta segunda-feira (25) despencou para 0,78. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 78.
No final de março e começo de abril estava em 0,48. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a maior de toda da pandemia. Agora, caiu do sétimo para o 13º lugar no ranking paulista entre as regiões com taxas mais elevadas. A liderança agora é da Baixada Santista (1,06, era de 1,15 anteontem). O DRS-VIII, de Franca, é o 20º (0,53), e o DRS-V, de Barretos, é o 21º (0,44).
O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribeirão Preto soma 3.292 vítimas fatais da covid-19 desde o início da pandemia. São 1.045 de 2020, mais 1.992 de 2021 e 256 deste ano – números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito.
Uma morte foi descartada, mas continua a ser contabilizada, somando 3.293. Na verdade, 268 moradores morreram em decorrência da doença em 2022. Em relação aos contágios, são 41.977 de 2020, outros 73.242 de 2021 e 34.751 deste ano, totalizando 149.970.
Casos no país e no estado
O Brasil superou 662,7 mil mortes por covid-19. Atingiu 662.722 nesta segunda-feira, 76 a mais que as 662.646 de domingo. Também tem mais de 30,3 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 30.355.919, sendo que 6.456 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 30.349.363 anteontem.
Já o Estado de São Paulo ultrapassou 168 mil mortes. Contabilizava 168.009 óbitos nesta segunda-feira, dois a mais que os 168.007 de domingo. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de 5,3 milhões e somam 5.364.097, ou 633 a mais que os 5.363.464 de anteontem.
Síndrome gripal
Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado no dia 20, em janeiro foram confirmados 23.745 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto. Ainda tem 8.689 de fevereiro, 1.309 de março e 298 de abril, chegando a 34.041 em quase quatro meses deste ano. No ano passado inteiro foram registrados 67.227 casos de síndrome gripal em Ribeirão Preto.
Ainda segundo o boletim, no primeiro mês de 2022 foram confirmadas 342 ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (Srag) na cidade, além de 290 em fevereiro, 65 em março e 13 em abril, totalizando 710. No ano passado todo, 6.015 pacientes foram diagnosticados com Srag, com quatro mortes. Desde 2015, a influenza já causou 76 óbitos em Ribeirão Preto – dois casos fatais de 2021 foram excluídos no último boletim geral, com dados de março e divulgado no dia 6.
O pico ocorreu em 2018, quando 23 pessoas morreram em decorrência da Srag. O boletim geral da pasta indica 410 casos de H1N1, H3N2, influenza A e B confirmados em menos de oito anos. São 13 óbitos em 2022, nove a mais que os quatro de 2021, alta de 225%, além de 61 casos, 24 a mais que os 37 do período anterior, aumento de 64,9%.