Ribeirão Preto tem 452.645 eleitores aptos a votar em outubro deste ano, segundo dados de março do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantidade de pessoas que poderão escolher presidente da República, governador, senador, deputado federal e estadual é 2,44% superior ao eleitorado do último pleito municipal, de 2020, quando 441.845 ribeirão-pretanos foram às urnas escolher prefeito e vereadores – são 10.800 a mais.
Em relação a 2018
Também está 2,15% acima dos 443.096 eleitores que votaram nas últimas eleições de 2018, quando o Brasil foi às urnas para eleger presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. São 9.549 a mais este ano. Deste total de 452.645 pessoas aptas a votar em outubro, 169.116 aderiram à biometria, número que representa 37,36% do eleitorado local.
Sexo e faixa etária
O TSE ainda não atualizou os dados municipais por sexo e faixa etária. As informações mais recentes são de 2020. Na época, as mulheres formavam a maioria do eleitorado ribeirão-pretano. Eram 238.219 eleitoras (53,91%), 203.444 homens (46,04%) e 182 que não informaram o sexo (0,05%).
Segundo os dados de 2020, o país tinha 147.918.483 eleitores com direito a voto. Segundo o balanço do TSE, em março último o Brasil tinha 148.327.396 pessoas aptas a votar, alta de 0,28%. São 408.913 a mais. Deste total, 118.224.630 aderiram à biometria, 79,7% do eleitorado.
No Estado de São Paulo, o eleitorado recuou de 33.565.294 em 2020 para 32.309.054 no mês passado, recuo de 3,74%. São 1.256.240 a menos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, 23.309.251 fizeram o cadastramento biométrico, 72,14% do eleitorado. São 15.068.128 homens (46,64%), 17.227.407 mulheres (53,32%) e 13.519 que não informaram o sexo (0,04%).
O prazo para regularizar o título e também para que menores de 18 retirem o documento vence em 4 de maio. Na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, em março deste ano, as 34 cidades tinham 1.088.375 eleitores, queda de 6,95% e 81.344 a menos que os 1.169.719 de 2020, segundo os dados das “Estatísticas do Eleitorado”, publicados no portal do Tribunal Superior Eleitoral.
O Tribuna questionou a Corte Eleitoral, por e-mail, para saber quais motivos geraram essa queda no número de eleitores. Segundo o TSE, “a quantidade de títulos pode variar por alguns fatores, como transferências, cancelamento (por falecimento ou ausência a três pleitos seguidos, por exemplo) e revisão do eleitorado. Não há falha na divulgação dos dados.”
Ressalta que é importante destacar que, para as eleições de 2022, a data limite para a habilitação de novos eleitores e regularização dos títulos é 4 de maio. “Portanto, ainda não podemos afirmar, com exatidão, quantos serão os eleitores que poderão votar em outubro.”