Tribuna Ribeirão
Cultura

O feliz casamento dos realities com os produtos fixos de grade

FOTO: EDU MORAES

Televisão é hábito. Isso todo mundo diz e repete. O complicado, às vezes, é poder colocar em prática. Durante muitos anos, porque as mudanças aconteciam só começo de cada um – entre março e abril-, se sabia de cor e salteado o que determinado canal levaria ao ar naquele dia e em determinada hora. Mas isso, aos poucos, foi se modificando, mais especialmente na linha de shows, de forma natural e por força dos formatos “de temporada”, que também vieram a ser imprescindíveis em toda e qualquer montagem de grade.

Só que uma coisa não pode invalidar a outra. Vale até recorrer à história para provar que tudo pode ser acomodado da melhor maneira possível. Cada caso é um caso.

Lá atrás, quando Silvio Santos e Jô Soares decidiram em fazer o “Jô Onze e Meia”, de cara se pensou num produto para todas as noites, com hora certa até no título e deu no que deu.

Entrou pra história e não tinha como ser diferente. Difícil dizer se, apenas uma vez por semana, o seu sucesso seria o mesmo.

Assim como os conteúdos fixos de grade foram, continuam e sempre serão essenciais, como bem demonstram Silvio Santos, Eliana, Rodrigo Faro, Faustão, Huck, Portiolli, Ana Maria e por aí vai.

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