Tribuna Ribeirão
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Deputados pedem cassação de Do Val

Foto: Divulgação/Alesp

O relator do processo con­tra o deputado estadual Ar­thur do Val (União Brasil), no Conselho de Ética da Assem­bleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Delegado Olim (PP), pediu a cassação do mandato do parlamentar. Ele entregou o relatório ao colegiado na quinta-feira, 7 de abril. O co­legiado marcou reunião para a próxima terça-feira (12) quando irá propor que seja aplicada ao deputado Arthur do Val a medida disciplinar de perda do mandato.

Do Val é alvo de 21 repre­sentações de colegas, que pe­dem a cassação por conta de áudios sexistas do parlamen­tar durante viagem humani­tária à Ucrânia por conta da invasão russa. Para o relator Delegado Olim, Arthur do Val quebrou o decoro parla­mentar ao dizer, em áudios vazados, que as mulheres refugiadas ucranianas eram “fáceis porque eram pobres”.

“O parlamentar não tem dúvidas de que seus pares se convencerão de que o erro cometido por ele – pelo qual já pediu desculpas – não deve ser punido com o mandato. Os comentários que foram alvo da representação no Conselho de Ética, ainda que indevidos, não constituem crime e não foram feitos durante a atividade par­lamentar, já que Arthur do Val estava de licença do mandato”, diz nota enviada pela assesso­ria de imprensa de Do Val.

Falas machistas
O deputado Arthur do Val foi à Ucrânia em meio à guer­ra no país, e após deixar o país, na fronteira com a Eslováquia, o deputado enviou um áudio a amigos, elogiando a beleza das refugiadas ucranianas. Em seguida, afirmou que pretende voltar ao Leste Europeu e disse que as mulheres lá são “fáceis” por serem pobres.

“Assim que essa guerra pas­sar eu vou voltar pra cá. E de­talhe, elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheio de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas e é inacreditável a facilidade”, disse ele no áudio enviado em um grupo privado no What­sApp. Ele retirou sua pré-can­didatura ao governo do estado de São Paulo e afirmou ter co­metido “um erro em um mo­mento de empolgação”.

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