O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou nesta terça-feira, 29 de março, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A economia de Ribeirão Preto gerou 1.534 novos empregos com carteira assinada em fevereiro, fruto de 11.590 admissões e 10.056 demissões.
O resultado é 110,1% superior ao saldo de 730 novos postos de janeiro (10.445 contratações e 9.715 rescisões), 804 vagas a mais no mês passado. Na comparação com fevereiro de 2021, quando foram gerados 1.492 empregos formais (10.020 admissões e 8.528 demissões), a alta é de apenas 2,8%. São 42 trabalhadores a mais com o sustento garantido.
Porém, o saldo do primeiro bimestre deste ano, de 2.264 novas carteiras assinadas (22.035 contratações e 19.771 rescisões), é 13,1% inferior ao superávit de 2.606 do mesmo período de 2021. São 342 postos de trabalho a menos. O acumulado nos dois primeiros meses do ano passado é resultado de 19.523 admissões e 16.917 demissões.
Na comparação com o bimestre anterior – novembro e dezembro –, quando o superávit foi de 718 novas vagas (20.065 admissões e 19.347 demissões), a alta neste ano chega a 215,3%. São 1.546 postos de trabalho a mais. Ribeirão Preto está em quinto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego no estado de São Paulo nos dois primeiros meses deste ano. No país, saltou de 19º para 18º.
Nos últimos doze meses, o superávit do emprego formal em Ribeirão Preto é de 13.888 novas carteiras assinadas (121.453 contratações e 107.565 rescisões), alta de 1.148% em relação ao déficit de 1.326 (fruto de 91.519 admissões e 92.845 demissões) do período anterior. São 15.214 vagas a mais.
Ribeirão Preto fechou o ano passado com saldo de 14.230 novos empregos com carteira assinada. Foram 118.941 admissões e 104.711 demissões. É o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho formais – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.
Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.284 dispensas (90.625 contratações e 92.911 rescisões), a alta em 2021 chega a 723%, com 16.514 novas vagas criadas em doze meses. Ribeirão Preto encerrou 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com carteira assinada.
Ficou em quinto lugar entre os municípios que mais empregaram no Estado de São Paulo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365). A capital da região metropolitana também conseguiu reverter o saldo negativo da pandemia. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2022, a cidade contratou 204.060 pessoas e demitiu 189.598, superávit de 14.462.
Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente. O Ministério do Trabalho alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Os números mudam todo mês. Em 2021, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (1.114), fevereiro (1.492), março (35), abril (520), maio (1.602), junho (1.291), julho (1.890), agosto (1.984), setembro (2.291), outubro (1.293) e novembro (2.297), além do déficit de 1.579 em dezembro.
Segundo dados atualizados do Caged, Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 2.284 vagas de emprego formal. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 170% e menos 5.544 postos. O superávit de 2019 foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917).
Saldo do emprego por setores em RP
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam janeiro com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, indústria e construção civil. Apenas a agropecuária registrou déficit.
O comércio fechou fevereiro com saldo de 338 postos de trabalho, fruto de 3.018 admissões e 2.680 demissões. No bimestre, contratou 5.530 e demitiu 5.521, superávit de nove. Nos últimos doze meses, o superávit é de 3.365 vagas, fruto de 32.128 admissões e 28.763 demissões.
O setor de serviços registrou 6.665 contratações e 5.780 rescisões em fevereiro, superávit de 885 empregos formais. No bimestre, contratou 12.482 e demitiu 11.326, saldo positivo de 1.156. Em doze meses, foram 68.656 contratações e 61.029 rescisões, superávit de 7.627 empregos formais.
A indústria admitiu 879 trabalhadores e demitiu 761 em fevereiro, com saldo positivo de 118 empregos formais. No bimestre, contratou 1.926 e demitiu 1.378, superávit de 548. Em doze meses, o saldo positivo chega a 1.495, resultado de 10.077 contratações e 8.582 rescisões.
A construção civil fechou fevereiro com superávit de 197 carteiras assinadas, fruto de 1.011 admissões e 814 demissões. Em janeiro e fevereiro, contratou 2.051 e demitiu 1.498, saldo positivo de 553. Em doze meses, o saldo positivo chega a 1.401, resultado de 10.279 contratações e 8.878 rescisões.
A agropecuária admitiu 17 funcionários e dispensou 21, déficit de quatro vagas em fevereiro. No bimestre, contratou 46 e demitiu 48, saldo negativo de dois. Em doze meses, contratou 313 pessoas e dispensou a mesma quantidade de trabalhadores, saldo zerado.