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Esportes

Seleção brasileira fecha preparação para encarar a Bolívia

© Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados

A seleção brasileira encer­rou na manhã desta segun­da-feira seu período de oito dias no País, etapa que incluiu treinos na Granja Comary, em Teresópolis, e a partida com o Chile, no Maracanã. E, a julgar pelos discursos de jogadores e da comissão técnica, o período foi “inesquecível” pelo carinho demonstrado pela torcida tan­to durante os treinos, quanto no jogo disputado no Rio.

“É sim um momento de ca­rinho… Fica uma expectativa muito grande em relação ao últi­mo jogo no Maracanã, tudo aqui­lo que foi bonito de desempenho, de calor humano, futebol bonito, resultado, respeito ao adversário. Teve uma grandeza grande nesse aspecto. E procuro sempre olhar o próximo passo, o próximo dia, senão a adrenalina te consome”, disse o técnico Tite, na última entrevista concedida na Granja Comary, em Teresópolis.

Dois aspectos foram fun­damentais para a sensação de acolhimento que andava em falta com a seleção brasileira. Um deles é a campanha incon­testável nas Eliminatórias, em que o Brasil lidera, de maneira invicta, com o melhor ataque e a melhor defesa. O outro foi uma maior abertura da seleção ao seu Centro de Treinamentos.

Apesar de essa abertura ter se limitado a familiares de jogado­res e a ações de patrocinadores – empresas como Cimed, Kavak e Fiat puderam levar convidados para assistir alguns treinos -, os dias na Granja foram de conví­vio mais livre do que aquele visto em outras épocas.

A imprensa, por exemplo, pôde acompanhar os treinos na Granja na íntegra – houve apenas o pedido para que al­gumas jogadas ensaiadas não fossem registradas. Jogadores e comissão técnica também se mostraram solícitos para autó­grafos, selfies e conversas com torcedores ao final das ativida­des, o que era incomum num passado não muito distante.

Após o treino de domingo à tarde, o próprio Tite se juntou à festa dos torcedores. Depois, em entrevista coletiva, voltou a desta­car a importância que vê no “calor humano”. “Tento fazer o meu me­lhor nessa construção de trabalho o dia a dia. Esse carinho do torce­dor e dos familiares… Vou fazer uma inconfidência: no Mundial do Japão eu estava uma pilha, sabe? Aí fui para o quarto, esta­vam meus dois filhos e eu pedi: ‘por favor, faz um sanduíche pro pai aqui’.

Aí fiquei com a Gabriele num abraço na frente, Matheus e Rose atrás, me deixa só ficar quie­to aqui para ter força e fazer meu melhor trabalho. Essas constru­ções humanas, de família, das pes­soas que estão perto e vivem o dia a dia conosco, nos energizam.”

Sem poder contar com Neymar e Vinicius Júnior, o trei­nador brasileiro aproveitou para fazer alguns testes na equipe. O time brasileiro entra em campo com a seguinte escalação: Alis­son; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Militão e Alex Telles; Fabi­nho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Philippe Coutinho, Ri­charlison e Antony.

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