Tribuna Ribeirão
Esportes

Programação de TV é um quebra-cabeça que nem sempre dá certo

RODRIGO MORAES

Não por acaso, neste espaço, a figura do diretor de progra­mação sempre é destacada e reconhecida, e não por qualquer casualidade também, Globo, Record, SBT e Band, ao longo dos tempos, sempre tomaram muito cuidado com a escolha de profissionais especializados para a função.

Há uma infinidade de valores a serem levados em conta, antes de qualquer lançamento ou estabelecimento de um produto, porque são muitos os fatores que devem ser considerados. En­tre os tantos, a definição correta da data de estreia, horário, o antes e o depois, possibilidades de audiência, o risco de uma mudança de público, a concorrência e outros tantos do gênero.

Quase um quebra-cabeça. Uma engenhoca daquelas.

Mas mesmo assim, observando tudo isso, os acidentes de per­curso são sempre inevitáveis e um exemplo é o “1001 Pergun­tas”, na Band. O programa tem uma pegada legal, é interessan­te, possui uma fórmula que agrada e tem correta apresentação do Zeca Camargo; no entanto, os seus números são muito bai­xos. Uma pena. Assim como ele, existem outros tantos.

Como se vê, isso está bem longe de ser uma ciência exata, porque o imponderável nunca entra na conta.
Apesar de todos os cuidados e se tentar reduzir ao mínimo a margem de erro, ninguém se livra de surpresas, que muitas vezes não são agra­dáveis. Caso do “1001”.

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