Tribuna Ribeirão
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Ribeirão Preto – Covid já causou 3.273 mortes

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

Ribeirão Preto anunciou mais duas mortes por co­vid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divul­gado nesta segunda-feira, 21 de março. As vítimas são um senhor de 82 anos, portador de hipertensão arterial, e uma idosa de 99 em tratamento contra doença neurológica crônica, hipotiroidismo e hi­pertensão arterial.

Mais de 3.270 mortes
A cidade chegou à marca de 3.273 vítimas fatais da co­vid-19. Apesar do avanço da vacinação, a propagação da doença voltou a preocupar por causa da variante Ômicron. Onze óbitos ocorreram em dezembro do ano passado. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020.

Na época, onze pessoas também morreram de co­vid-19, segundo os dados ofi­ciais, mas a pandemia estava no começo. Novembro teve doze óbitos. Janeiro de 2022 tem 97 vítimas fatais, feverei­ro mais 136 e março soma 18 ocorrências, totalizando 251, mas apenas 239 foram conta­bilizadas para este ano, 176 no primeiro mês, 62 no segundo e uma em março.

A pasta considera a data do início dos sintomas. A mé­dia de janeiro é de um óbito a cada sete horas e 40 minutos, a de fevereiro é de quatro horas e 56 minutos – considerando 97 mortes em janeiro e 136 no mês passado, quando apenas 62 foram oficialmente conta­bilizadas. A média em março é de uma vítima fatal a cada 26 horas e 40 minutos.

Março do ano passado é o mês com mais mortes na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (245). O re­corde de falecimentos anun­ciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde em 24 horas é de 3 de junho, de 26 casos fatais.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.990, já é 90,4% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 945 a mais. Há 239 oficiais em 2022, totalizando 3.274 porque a pasta anunciou a exclusão de um óbito, mas continua a con­tabilizá-lo, segundo os balan­ços anuais (239 em 2022, 1.990 em 2021 e 1.045 em 2020). De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de ja­neiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio de 2021.

Para chegar a três mil foram 193 dias, em 26 de novembro do ano passado. Os meses com me­nos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia come­çou em meados do mês em Ri­beirão Preto) e abril do ano pas­sado (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Neste ano é de 0,7%. Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 1.804 homens (55,2%) e 1.467 mulheres (44,8%).

A vítima mais idosa da pan­demia em Ribeirão Preto é um senhor de 104 anos. Ele morreu em 18 de janeiro deste ano. Era portador de doenças cardiovas­cular, renal e neurológica crô­nicas. A senhora de 102 anos que morreu em 4 de março é a segunda. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho do ano passado.

Brasil e São Paulo
O Brasil superou 657 mil mor­tes por covid-19 e atingiu 657.302 nesta segunda-feira, 97 a mais que as 657.205 de domingo. Tem mais de 29 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 29.641.594, sen­do que 11.110 foram confirma­dos nas últimas 24 horas. Eram 29.630.484 anteontem.

Já o Estado de São Paulo ul­trapassou 166 mil mortes e con­tabilizava 166.668 óbitos nesta segunda-feira, dez a mais que os 166.658 de domingo. Os con­tágios pelo Sars-CoV-2 passa­ram de cinco milhões e somam 5.183.837, ou 1.472 a mais que os 5.182.365 de anteontem.

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