Tribuna Ribeirão
Saúde

Ribeirão Preto – Quase 350 mil já tomaram 3 doses

Vacinação em Ribeirão Preto - Foto Guilherme Sircili

Segundo o “Vacinômetro”, ferramenta digital desenvolvi­da pela Secretaria de Comu­nicação em parceria com a Companhia de Processamen­to de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), até as 15h30 desta quinta-feira, 17 de mar­ço, Ribeirão Preto havia aplica­do 1.521.793 doses de vacinas contra a covid-19.

De acordo com a platafor­ma, 603.119 pessoas haviam recebido a primeira carga, 548.543 a segunda, 349.396 a de reforço/adicional (incluin­do a quarta dose para imunos­suprimidos) e 20.735 a dose única. No dia 11 de março, a Secretaria Municipal da Saúde também divulgou balanço so­bre a vacinação na cidade.

A cobertura vacinal contra a covid-19 em Ribeirão Preto era de 89% da população com a primeira dose (incluindo as crianças de 5 a 11 anos, tota­lizando 624.456) e 77% com a segunda (544.211). Outros 64% dos ribeirão-pretanos recebe­ram a terceira carga (343.324).

Com o início da vacinação infantil, o público-alvo subiu de 646.326 para 702.573 pes­soas, 56.247 a mais. Segundo o “Vacinômetro”, Ribeirão Preto recebeu do Programa Estadu­al de Imunização (PEI) mais 58.504 doses de vacinas contra a covid-19 no dia 8 de março.

De acordo com a platafor­ma da Companhia de Proces­samento de Dados do Estado de São Paulo, o número de doses enviadas para a cidade saltou de 1.669.833 para 1.728.337 unidades. A última vez que a cidade havia recebido uma re­messa (de 20.000 doses) foi em 10 de fevereiro, um mês atrás.

O governo de São Paulo vai começar a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 para idosos acima dos 80 anos a partir da próxima segunda-fei­ra, 21 de março. O governador João Doria (PSDB) reforça que é necessário o intervalo mínimo de quatro meses em relação à aplicação da terceira dose para a aplicação do reforço.

“A recomendação do Co­mitê Científico é que todos os imunizantes disponíveis da rede pública de Saúde poderão ser aplicados nesta nova etapa da campanha”, diz o dirigente paulista. Ou seja, quaisquer vacinas que estiverem dispo­níveis nos postos poderão ser aplicadas – Coronavac/Sinovac/ Butantan, AstraZeneca/Oxford/ Fiocruz, Pfizer/BioNTech e Janssen/Johnson&Johnson.

O público estimado nesta faixa etária é de 900 mil pes­soas. Essa é a população mais vulnerável. As vacinas que es­tão sendo aplicadas no Brasil são seguras e foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigi­lância Sanitária (Anvisa).

Estudo divulgado essa se­mana pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que os óbitos por covid-19 fo­ram 26 vezes maiores entre as pessoas que não se vacinaram. O estudo analisou 7.942 mor­tes entre os dias 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022. Nesse período, o núme­ro de mortes entre os não vaci­nados correspondeu a 332 por 100 mil habitantes.

Entre os vacinados, cor­respondeu a 13 mortes a cada 100 mil habitantes. Segundo o governo paulista, cerca de 717 mil pessoas que vivem no es­tado não tomaram quaisquer doses de imunizante contra a covid-19. Gorinchteyn diz que o estado de São Paulo ainda não detectou casos da nova variante Deltacron, que combina características das variantes Delta e Ômicron.

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