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Região tem dois deputados entre os mais influentes nas redes sociais

DIVULGAÇÃO/CÂMARA DEPUTADOS

Levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, denominado FSB Influência Congresso, revelou que dois deputados federais da região de Ribeirão Preto-, Marco Feliciano (PL) e Ricardo Silva (PSB)-, ficaram entre os cin­quenta mais influentes nas redes sociais no ano passado. O índice monitora e mede a influência de deputados fe­derais e senadores nas redes sociais e é realizado desde 2019 com o objetivo de enri­quecer o debate sobre o uso dessas plataformas no Brasil. Além do levantamento anual, o Instituto realiza pesquisas semanais. O Congresso Na­cional tem 513 deputados fe­derais e 81 senadores.

Marco Feliciano, de Or­lândia, ficou em 13º lugar entre todos os deputados fe­derais e senadores que com­põem o Congresso Nacional. Em 2020 ele também ocupou a mesma posição.

Já Ricardo Silva, de Ribei­rão Preto, ficou em 48º lugar no ano passado contra a po­sição 203 que ocupava em 2020. Dos outros parlamen­tares da região, Baleia Rossi (MDB) ficou em 172 e Ar­naldo Jardim (Cidadania) em 372. Em 2020 Rossi ocupava a posição 315 e Jardim a de número 307.

Além do Plenário: pesquisa mostrou comportamento dos parlamentares federais nas principais redes sociais

A deputada Carla Zambelli (PSL) foi a parlamentar brasi­leira mais influente nas redes sociais ao longo de 2021. Já o filho do presidente da Repú­blica Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL), que havia fi­cado em 1° lugar em 2020, des­ceu duas posições e atualmente está em terceiro.

A parlamentar do Distrito Federal, a deputada Bia Kicis (PSL) subiu duas posições em comparação a 2020 e alcançou o 2° lugar no ano passado.

Outro filho do presiden­te, o senador Flávio Bolsona­ro (PL), ficou em 6º colocado conquistando dez posições na comparação com 2020. Já o se­nador Humberto Costa (PT), que em 2020 foi o primeiro co­locado no Senado Federal, em 2021 ficou com o 8º lugar entre os senadores mais influentes.

Os parlamentares de oposi­ção ao governo Bolsonaro tam­bém aparecem no topo do le­vantamento. Ferrenho opositor do governo Bolsonaro Marcelo Freixo (PSB), que em 2020 ha­via sido o 6º colocado está na nona posição. A também opo­sicionista Gleisi Hoffman (PT) permaneceu na 10ª posição pelo segundo ano consecutivo.

Marco Feliciano ficou em 13º lugar
Ricardo Silva aparece em 48º lugar
O ribeirão-pretano Baleia Rossi ocupa a 172ª posição na pesquisa
Arnaldo Jardim ficou na 372ª posição entre os 594 parlamentares

Os vinte parlamentares mais influentes nas redes
Carla Zambelli – PSL
Bia Kicis – PSL
Eduardo Bolsonaro – PSL
Carlos Jordy – PSL
Filipe Barros – PSL
Senador Flávio Bolsonaro – PL
André Janones – Avante
Senador Humberto Costa – PT
Marcelo Freixo – PSB
Gleisi Hoffmann – PT
Kim Kataguiri – Democratas
Paulo Pimenta – PT
Marco Feliciano – PL
Jandira Feghali – PC do B
Sargento Fahur – PSD
José Medeiros – Podemos
Paulo Eduardo Martins – PSC
Senador Jorge Kajuru – Podemos
Helio Lopes – PSL
Senador Randolfe Rodrigues – Rede

Partidos mais influentes de acordo com ranking
PSL
PT
PL
PODEMOS
PSB
PSOL
AVANTE
DEM
PSC
PCdoB
REDE
PSD
PP
PDT
NOVO
MDB
PATRIOTA
CIDADANIA
REPUBLICANOS
PSDB
PV
PROS
SOLIDARIEDADE
PTB

A representatividade dos estados
Por unidade da federação, os parlamentares de São Paulo – a maior bancada, em termos numéricos -, foram os que mais in­fluenciaram nas redes sociais ao longo de 2021. A bancada do Rio de Janeiro, que até emplacou mais nomes que São Paulo, ficou em segundo, seguida da bancada do Paraná. Destaque para a bancada de Rondônia, que subiu 11 posições entre 2020 e 2021.

Juntos, os deputados e senadores que postaram ao menos um conteúdo nas redes sociais ao longo de 2021 tinham em 31 de dezembro 167,68 milhões de seguidores. Na comparação com o mesmo dia de 2020, quando eram, 158,35 milhões, houve um incremento de 6%. Ao longo de 2021, o conjunto dos parlamen­tares conquistaram 9,32 milhões de novos seguidores, média de 25,5 mil por dia.

A maioria dos seguidores ainda se concentra no Facebook (50,2%), contra 30,4% no Instagram e 19,5% no Twitter. Mas, proporcionalmente, a rede onde os congressistas mais ganharam seguidores foi o Twitter, com crescimento de 9,3%, contra alta de 8,2% no Instagram e 3,3% no Facebook. Já em números abso­lutos, a rede que mais cresceu foi o Instagram (+3,8 milhões de seguidores), seguido do Twitter (+2,78 milhões) e do Facebook (+2,6 milhões).

Metodologia da pesquisa
O FSB Influência Congresso monitorou as publicações dos deputados federais e senadores de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021, sempre em compa­ração ao mesmo período de 2020. O monitoramento capturou e analisou o grau de engajamento de todas as publicações feitas pelos parlamentares no Facebook (apenas páginas públicas), no Instagram (apenas contas business) e no Twitter.

O levantamento não monitora as redes próprias dos partidos, mas avalia conjun­tamente o desempenho agregado de cada bancada nas redes sociais. Em 2021, o PSL se manteve pelo terceiro ano consecutivo como a bancada mais influente nas redes, seguida pelo PT.

A metodologia atribui uma nota que pode variar de 0 a 100 para cada parlamentar e também para cada legenda no agregado dos parlamentares. No ano passado, a nota da bancada do PSL atingiu 98,2, considerável aumento em relação aos 93,1 pontos obtidos em 2020. Apesar de melhorar pouco seu desempenho conjunto de um ano para o outro, quando a nota aumentou de 32,7 para 33,8, o PT se manteve como o segundo partido que mais gera conversas digitais. Já o PL melhorou muito o desempenho de sua bancada, com o indicador subindo de 6,1 para 17,9.

Para se calcular a nota de cada parlamentar e construir o ranking, são levados em consideração o número de seguidores, a quantidade de publicações, o alcance das publicações e o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos) em cada rede social. São aplicados pesos diferentes a cada item, assim como para cada uma das três redes sociais analisadas.

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