Adriana Dorazi
Especial para o Tribuna
Neste Dia Internacional das Mulheres, celebrado nesta terça-feira, 8 de março, data que marca a importância da representatividade feminina nos mais diferentes segmentos da sociedade, o Tribuna Ribeirão quer homenagear aquelas que fazem a diferença na vida de outras pessoas contando a história da fisioterapeuta Rosane Rossi Sabioni.
Ela está literalmente mergulhada há mais de 30 anos na missão de curar dentro da água, todos os dias. Rô, como é chamada pelos pacientes, é especializada em fisioterapia aquática, trabalho diferenciado que beneficia principalmente crianças com deficiência, adultos com doenças agudas ou crônicas, físicas ou mentais e idosos.
Nos últimos 20 desses anos ela comanda uma clínica na qual atende pacientes junto com mais quatro fisios, todas mulheres poderosas. “Construímos esse espaço pensando em oferecer um ambiente de reabilitação unicamente focado em fisioterapia aquática, tanto que cada detalhe é pensado e planejado para dar mais conforto, privacidade e total estrutura ao nosso paciente. Um ambiente acolhedor e especialista que reflete exatamente o que sentimos ao atender: o bem-estar deles que é o mais importante”, explica Rosane.
Por que fazer fisio na água? – A fisioterapeuta conta que desde o início da carreira se especializou na hidroterapia, ou Fisioterapia Aquática, que é diferente da hidroginástica. A profissional define um protocolo de atendimento para cada caso e atende o paciente dentro da piscina.
“Fiz especializações sobre a fisio no meio aquático e vi que os resultados, em muitos tratamentos, são melhores, mais rápidos, em razão das propriedades físicas do meio aquático. A temperatura da água e a leveza que proporciona ao corpo facilita os movimentos, evita impactos, ajuda no relaxamento e em várias outras questões que contribuem com a saúde física e psicológica”, detalha.
As redes sociais da clínica estão cheias de vídeos e fotos de adultos e pequenos “peixinhos”, como são carinhosamente chamados os pacientes infantis. Os relatos de superação, melhora e agradecimento para as fisios, em especial à Rosane, que é quem mais atende – inclusive bebês a partir de seis meses – é emocionante.
As fisios também dão suporte a pacientes que já tiveram alta fazendo trabalho de manutenção para evitar novas lesões e recidiva das dores. O público do serviço é quase 75% feminino e Rosane atribui essa estatística a uma mudança de atitude das mulheres que estão cada vez mais buscando autocuidado.
“Nas nossas turmas de fisio aquática em grupo recebemos muitas mulheres acima dos 50 anos com vitalidade de jovem! Cada vez mais buscando por uma melhor qualidade de vida. Para nós da Acquaclínica é uma satisfação contribuir com a saúde das pessoas”, conclui.