Escolas do ensino público e particular de todo o Brasil podem se inscrever para a 25ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).
De acordo com a Agência Brasil, a competição é aberta a alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio, em todo território nacional e no exterior. As instituições de ensino podem se cadastrar no site da OBA até o dia 1º de maio.
Pelas normas, somente as escolas podem inscrever seus alunos, no entanto, caso a instituição onde o aluno estuda não esteja cadastrada para participar da OBA, o estudante interessado poderá recorrer a outra escola de sua região para fazer sua inscrição.
Neste ano, a OBA volta a ser realizada somente na forma presencial e em fase única, cuja prova está marcada para o dia 20 de maio.
Ao longo de 25 anos de história, a OBA já superou a marca de 11 milhões de participantes. A cada ano, são distribuídas cerca de 50 mil medalhas. O evento conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Universidade Paulista (Unip).
Como funciona a Olimpíada de Astronomia e Astronáutica
A olimpíada é dividida em quatro níveis: os três primeiros destinados a alunos do ensino fundamental, e o quarto para os estudantes do ensino médio. Eles fazem uma prova composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. Conforme a pontuação obtida por cada nível, são distribuídas medalhas.
Aqueles que melhor se classificarem na OBA participarão de um processo seletivo para representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2023.
Os participantes concorrem ainda a vagas para a Jornada Espacial, um ciclo de palestras feitas por especialistas que acontece em São José dos Campos (SP), com material de apoio incluso.
João Batista Canalle, coordenador do evento, afirma que o objetivo do torneio é fomentar o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciências afins. “Além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando em um mutirão nacional alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciências, associações e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais”, destacou.
Os alunos e os professores podem se preparar para a prova usando o aplicativo “Simulado OBA”, disponível para smartphones, tablets e computadores, e pelo site da olimpíada, que apresenta vídeos explicativos, além de fornecer provas e gabaritos das edições anteriores. Também é possível conferir conteúdos no canal da olimpíada no You Tube.
Via Olhardigital