Tribuna Ribeirão
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Acordo facilita entrada de brasileiros nos EUA

O serviço estava temporariamente indisponível desde 17 de abril, quando houve uma tentativa de invasão nos sistemas da PF. (© Arquivo/Agência Brasil)

O governo brasileiro anun­ciou nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, a entrada em vigor da terceira e última fase do acordo assinado com o gover­no dos Estados Unidos (EUA) para facilitar a entrada de bra­sileiros no país. Fruto de ne­gociações iniciadas em 2013, a adesão brasileira à iniciativa norte-americana batizada com o nome de Global Entry foi formalizada em novembro de 2019, alguns meses após via­gem oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos EUA.

Conforme decreto assinado em março de 2020 pelo presi­dente Bolsonaro e pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, inicial­mente, a iniciativa seria testada com até 20 brasileiros parti­cipantes do Fórum de Altos Executivos Brasil-EUA. Poste­riormente, as inscrições seriam disponibilizadas para um número limitado de pesso­as, para que o sistema infor­matizado desenvolvido pelo Serviço Federal de Proces­samento de Dados (Serpro) fosse testado e aprimorado.

Na terceira e última fase de implementação do programa, a inscrição no Global Entry fica disponível a todo cida­dão brasileiro interessado em simplificar a passagem pelo controle de passaporte nos Estados Unidos. Para aderir ao programa, é preciso pagar taxa de US$ 100 (o equivalen­te a R$ 529 pelo câmbio atu­al) à autoridade de Proteção de Fronteiras e Alfândega do Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Uni­dos (CBP), que coordena o programa. A taxa é válida por cinco anos, ao fim dos quais, precisará ser renovada.

O Global Entry não substitui a exigência de visto, mas pode acelerar os procedimentos de entrada e saída de estrangeiros autorizados a ingressar em ter­ritório norte-americano sem passar por filas de imigração nos aeroportos que dispõem de quiosques de atendimen­to automático que eliminam a necessidade de contato com agentes de imigração.

No caso do acordo brasi­leiro, as inscrições no progra­ma são analisadas pela Receita Federal e pela Polícia Federal, antes de serem avaliadas pelo CBP, ao qual cabe a decisão so­bre quem pode receber trata­mento diferenciado no contro­le migratório. Os interessados devem se inscrever na plata­forma do programa, disponí­vel no site do CBP.

Até as 13h30 desta segun­da-feira, contudo, o Brasil ainda não constava da lista de países cujos cidadãos estão incluí­dos nos acordos binacionais. Segundo a Casa Civil, a pre­visão era que a relação fosse atualizada nesta manhã, com a inclusão do Brasil. Consta, na própria plataforma, que a última atualização foi feita em dezembro de 2017.

Em um vídeo divulgado pe­las redes sociais, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que a medida estimulará negó­cios entre os dois países e inten­sificará a interação acadêmica e o turismo, estreitando as rela­ções. Segundo ele, a inclusão dos brasileiros entre os poucos bene­ficiados pela iniciativa “confirma o respeito da comunidade inter­nacional ao nosso país”.

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