Levantamento feito pelo Tribuna junto às prefeiturasdas cidades da Região Metropolitana de Ribeirão Preto revelou que na maioria delas as aulas recomeçam nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, com aulas presenciais. Nossa reportagem entrou em contato com as 34 cidades, mas até o fechamento desta reportagem 20 haviam enviado os dados solicitados. As informações incluem o total de escolas municipais, o total de alunos da rede e a data do início do ano letivo de 2022.
A Região Metropolitana de Ribeirão Preto é composta por Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú e Taquaral.
No total, nos vinte municípios que enviaram os dados, existem 439 escolas municipais e 126.278 estudantes matriculados. Os números compreendem as modalidades de educação em creches, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Sede da Região Metropolitana, Ribeirão Preto tem, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 720.116 habitantes e 47.909 estudantes matriculados nas 133 escolas municipais.
No município as aulas começaram na quinta-feira, 3 de fevereiro com todos os alunos nas salas de aula.
A segunda maior cidade da região é Sertãozinho com 128.432 habitantes. Ocupa o segundo lugar no ranking de alunos na rede municipal, com 46 escolas e 10.290 estudantes matriculados. Naquele município as aulas começam nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, de forma totalmente presencial.
Já a menor cidade é Santa Cruz da Esperança que tem 2.166 moradores, três escolas e 420 alunos na Rede. As aulas começaram em 2 de fevereiro.
Por causa da pandemia de covid-19, todos os municípios reiniciarão o ano letivo seguindo os protocolos sanitários como uso de máscaras e álcool em gel, além do distanciamento. “Nós tomamos todas as precauções necessárias, médicos infectologistas vistoriaram todas as nossas mais de mil salas de aula, identificaram todos os pontos necessários para os cuidados sanitários. Os professores e os diretores estão orientando os alunos para as regras de boa conduta para poder evitar aumentar o contágio e nós estamos felizes com o retorno desses quase 48 mil alunos”, afirmou o prefeito de Ribeirão, Duarte Nogueira (PSDB).
Aulas recomeçam em todo o país
Mesmo com o aumento dos casos de covid-19 causado pela disseminação da variante Ômicron, a maioria dos estados brasileiros iniciou, ou vai começar, o ano letivo com aulas presenciais. É o que mostra levantamento realizado pela Agência Brasil.
Nos estados em que o calendário está mantido com atividades nas escolas, são adotados protocolos como uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel, medição da temperatura dos estudantes e trabalhadores e distanciamento mínimo entre carteiras.
Contudo, alguns estados resolveram adiar o início das aulas em razão do crescimento dos casos de covid-19 e da situação epidemiológica local. Foi a decisão tomada pelos governos do Amazonas e do Rio Grande do Norte.
A vacinação dos alunos é trabalhada na maioria da vezes como recomendação. Alguns estados, como São Paulo, Ceará, Amapá e Paraíba, vão exigir comprovação de conclusão do ciclo vacinal para a frequência às aulas.
Os critérios para exigência de comprovante de vacinação contra covid-19 variam, o que inclui distintas faixas etárias, prazos (imediatos ou com tempo para regularização) e diferentes tipos de consequências (algumas são recomendações, enquanto outras não impedem a participação nas aulas).