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Brasil ultrapassa 630 mil mortes por covid

ALFREDO RISK/ARQUIVO

O Brasil somava 630.001 mortes por covid-19 nesta quinta-feira, 3 de fevereiro, 1.041 a mais que as 628.960 de quarta-feira (2), alta de 0,2%. Um número tão alto não era registrado desde agosto do ano passado. Ainda há 3.188 óbitos em investigação.

As mortes em investiga­ção ocorrem pelo fato de ha­ver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedi­mentos posteriores. Até hoje, 22.602.506 pessoas se recu­peraram da covid-19.

O número corresponde a 86,6% dos infectados desde o início da pandemia. O Brasil bateu o recorde de novos casos de covid-19 em 24 horas e ago­ra soma 26.091.520 casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 298.408 confir­mados em um dia.

O aumento chega a 1,2% na comparação com os 25.793.112 de anteontem. A quantidade de casos em acompanhamento está em 2.859.013. São ocor­rências notificadas nos últimos 14 dias que não evoluíram para morte e os pacientes também não tiveram alta.

Já o Estado de São Paulo contabilizava 158.872 óbitos na noite desta quinta-feira, 349 a mais que os 158.523 de quarta-feira, aumento de 0,2%. São 4.704.552 contágios pelo Sars-CoV-2, ou 37.611 a mais que os 4.666.941 de an­teontem, elevação de 0,8% na comparação diária.

Região de Ribeirão Preto
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ri­beirão Preto começou o ano em alta e esteve perto de ultrapassar a marca de 2, depois de recuar para 0,56 em setembro e oscilar entre 0,60 e 0,90 até dezembro. No dia 25 de janeiro estava em 1,80, passou o restante da se­mana passada em 1,79, fechou em 1,76 na quarta-feira, 2 de fevereiro, e nesta quinta-feira (3) já estava em 1,75.

Esta taxa ainda é conside­rada bastante elevada. Signifi­ca que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pes­soas podem transmitir a do­ença para outras 175. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a mais alta de toda a pande­mia. Porém, agora ocupa o 12º lugar no ranking paulista. A liderança é da divisão Norte da Grande São Paulo (2,10).

No interior, a mais alta ago­ra é a Rt de Sorocaba (2,00), em terceiro lugar, atrás da divisão Sudeste da Grande SP (2,01). O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribei­rão Preto já tem transmissão comunitária da variante Ômi­cron, responsável por 90% dos novos casos em 2022, e do ví­rus H3N2, da influenza.

Casos e mortes avançam na cidade
Segundo o último boletim epidemiológico, até terça-fei­ra, 1º de fevereiro, Ribeirão Preto somava 3.095 mortes por covid-19 e 133.539 casos de coronavírus confirmados desde o início da pandemia, 3.870 anunciados em apenas cinco dias, cerca de um diag­nóstico positivo a cada dois minutos. Eram 129.669 até dia 28 de janeiro, alta de 3%.

Em janeiro, a cidade soma 17.907 casos de covid-19, novo recorde mensal da pandemia, média de 578 a cada 24 horas, 16.254 a mais que os 1.653 de dezembro, avanço de quase 985%. Em fevereiro já são 488 em um único dia, um a cada três minutos. Em 2021, Ribeirão Preto registrou mais de 73 mil casos confirmados.

Foram 73.167, alta de 74,3% em relação aos 41.977 do ano anterior, 31.190 a mais. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 18,5% da população da ci­dade, de 720.116 habitantes, segundo balanço do Institu­to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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