Todos os pilotos, equipes, membros de staff, mecânicos, os diretores da Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), Liberty Media, FOM (Formula One Management) e celebridades convidadas precisarão estar em dia com todas as doses da vacina contra o vírus – além de qualquer outra personalidade presente no paddock da Fórmula 1.
“A Fórmula 1 exigirá que todos estejam totalmente vacinados e não solicitará isenções”, disse um porta-voz da empresa que organiza a categoria.
A decisão foi tomada ainda em dezembro, no último mês da temporada 2021, durante o encontro do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, em Paris. Recentemente, o assunto entrou em pauta após o tenista sérvio Novak Djokovic se recusar a receber o imunizante e ser barrado de entrar na Austrália – país que a Fórmula 1 retorna em 2022 com a corrida a ser realizada nas ruas de Melbourne.
Resta saber como vai ficar a situação do piloto do safety-car, o sul-africano Alan van der Merwe, que se declarou contra a vacina e se recusou a receber a proteção. Com a impossibilidade de membros não-vacinados frequentarem o paddock, a Fórmula 1 precisará encontrar outra opção para o carro de segurança.
Em 2021, o titular se ausentou após contrair a covid-19 e foi substituído por Bruno Correia. Van der Merwe ainda perdeu as últimas corridas da temporada por não ter o passaporte de vacinação em dia.
Cabe ressaltar que as vacinas salvam vidas e são seguras. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas contra a covid-19 foram testadas em grande escala, com testes controlados que incluem pessoas de ampla faixa etária, em todos os gêneros, etnias diferentes e em condições médicas conhecidas. As vacinas mostraram um alto nível de eficácia em todas as populações e são consideradas seguras e eficazes em pessoas com várias condições médicas distintas.