Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores médios dos combustíveis subiram nos mais de 200 postos de Ribeirão Preto. De acordo com a pesquisa realizada entre 16 e 22 de janeiro, o litro do etanol está mais caro, acima de R$ 4,70. A gasolina avançou e superou R$ 6,40.
O preço médio cobrado pelo litro do álcool hidratado saltou de R$ 4,649 para R$ 4,733, alta de 1,8% em relação ao dia 15 de janeiro, depois de chegar a R$ 5,199 em 13 de novembro – o maior valor da história desde que a agência passou a pesquisar preços no município. O preço do litro da gasolina agora custa, em média, R$ 6,430.
O aumento é de 1% em comparação com os R$ 6,369 cobrados anteriormente – a Petrobras reajustou o preço nas refinarias no dia 12 deste mês. Lembrando que este é o preço médio, ou seja, tem posto cobrando mais ou menos pelo produto. A paridade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo continua acima do limite. Agora está em 73,6%, depois de passar semanas acima de 80% – chegou a 80,5% no dia 13 de novembro.
Os preços da gasolina aditivada (R$ 6,571), do óleo diesel (R$ 5,566) e do diesel S-10 (R$ 5,750) também subiram. No ano passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 11, o preço da gasolina avançou 47,49% no país, mas caiu 0,67% em dezembro.
O etanol acumula 62,23% de alta no mesmo período, ante 46,04% do diesel. O preço do álcool baixou 2,96% e o diesel recuou 0,33% no último mês de 2021. O preço do hidratado recuou nas bombas de Ribeirão Preto, mas tem posto bandeirado cobrando R$ 6,80 (R$ 6,799) pelo litro da gasolina, R$ 0,10 mais. A média, porém, é de R$ 6,70 (R$ 6,697), alta de 1,5% em relação aos R$ 6,60 (R$ 6,597) do início da semana, R$ 0,10 a mais.
O álcool combustível custa R$ 5 (R$ 4,997), mas até o final de dezembro era de R$ 5,20 (R$ 5,197), queda de 3,8% e R$ 0,20 a menos. Nos sem-bandeira, a média para a gasolina baixou de R$ 6,32 (R$ 6,319) para R$ 6,24 (R$ 6,239) e voltou a subir nesta semana, chegando a R$ 6,36 (R$ 6,359), alta de 1,9% e aporte de R$ 0,12. O litro do etanol caiu de R$ 4,80 (R$ 4,799) para R$ 4,60 (R$ 4,599), baixa de 4,2% e desconto de R$ 0,20.
O consumidor deve pesquisar porque há variação para mais e para menos tanto nos bandeirados quanto nos independentes. Com base nos valores de R$ 5 para o derivado da cana e de R$ 6,70 para o do petróleo, a paridade está em 74,6% e não é vantajoso abastecer com álcool, já que o limite é de 70%.
A Petrobras reajustou os preços dos combustíveis em suas refinarias ma quarta-feira, 12 de janeiro. Segundo a estatal, o valor médio da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, aumento de 4,85%. O diesel subiu de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%. O aumento já chegou ao consumidor.
Etanol sobe nas usinas
Nas usinas paulistas, o álcool combustível recuou 1,42%. O valor do hidratado fechou a semana em R$ 3,30, depois de “encostar” nos R$ 3,90 no final de 2021. Baixou de R$ 3,3516 para R$ 3,3041. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – recuou apenas 0,04%.
Fechou a semana na casa de R$ 3,80. Passou de R$ 3,8296 para R$ 3,8282. Os dados foram divulgados na sexta-feira, 21 de janeiro, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).