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Por que esquecemos nossos heróis e heroínas?

O Amor não é Amado, dizia São Francisco de Assis! A sociedade, muitas vezes hipócrita e ingrata, tende a valorizar santos e santas, heróis e heroínas de outras nações e esquece os de casa. Jesus disse que o profeta não tem honra em sua casa e Ele mesmo foi vitima, já que veio para os seus e os seus não o receberam. Hoje gostaria de falar de uma santa e heroí­na de nossa cidade cuja paróquia foi hospitais e obras huma­nas – sociais e que, apesar de ter vivido com amor sua profis­são como enfermeira, não se limitou às paredes de hospitais.

Assim como Santa Teresa de Calcutá que vivia o Evange­lho na prática do amor e no socorro aos que eram excluídos e não incluídos pela sociedade. Ela criou o Hospital de Reta­guarda Francisco de Assis e quantas pessoas e famílias são gratas a nossa Santa Dulce de Ribeirão Preto. Mas, hoje prati­camente esquecida vive uma vida em vulnerabilidade pessoal e social. Aquela que gastou o seu tempo servindo, ninguém a serve. Uma santa que socorreu centenas de vidas e famílias, ninguém socorre!

Uma mulher que fez e ainda faz o que eu e você não fa­ríamos com certeza. O grande franciscano secular Juvenal disse que ele reverencia esta mulher. Ao expor esta matéria às pessoas de várias igrejas e religiões, fiquei abismado frente ao conhecimento e reconhecimento desta santa guerreira. Uma alma tão imensa que não deixa de fazer o bem mesmo sem ter como “sobreviver” às suas dificulda­des financeiras. Não reconhecida por quem deveria ser e segundo “relatos” até explorada.

O que poderíamos fazer? Reconhecer essa mulher não só com títulos e aplausos, mas no mínimo dando a ela a digni­dade que merece. Santas e santos são feitos em lugares que muitos sequer conhecem. Elas e eles cuidam de pessoas que você e eu com certeza passaríamos adiante como o levita e o sacerdote. Essa mulher samaritana, assim como o discípulo que Jesus amava chamado João, tem um nome como ele cheio de amor, JOANA! Ela sente o palpitar do coração de Cristo no palpitar de inúmeras vidas. Guerreira como Joana D’Arc não se limita mesmo doente, cansada e sem condições de so­breviver. O que podemos fazer? Se você a conhece procure-a e a honre e se não a conhece procure-a e a honre.

O simples fato de conhecê-la vai mudar sua história, afi­nal, uma santa de carne e osso faz milagres de uma forma ou de outra através do amor sem interesse político, econômico ou religioso. O mínimo que a sociedade ribeirão-pretana e da região pode e deve fazer é honrar esta mulher em vida e não esperar que ela morra para depois ser considerada santa. Pense nisso e vamos amar esta mulher que é puro amor ativo, pois a síndrome que ela tem é amor!

O nosso reconhecimento louvará a Deus e Deus te honra­rá em honrá-la! Não percamos tempo. O dia é hoje! Jesus se esconde em vidas que nós sequer percebemos. Ela percebeu e cuidou de Jesus em todas as pessoas que Deus deu a ela a honra de cuidar. O amor é prático! Vamos dar a Joana o amor que ela merece. O troféu dos santos e santas é o amor!

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