O asteroide 7482 (1994 PC1) passou a apenas 1,98 milhão de quilômetros (km) da Terra nesta terça-feira, 18 de janeiro, de acordo com a Agência Espacial Americana (Nasa). Considerado da classe Apolo (aqueles que têm órbita próxima à da Terra e que apresentam chance remota de colidir com o planeta), o bólido tem 1,1 quilômetro de extensão – praticamente o dobro do arranha-céu Empire State Building, por exemplo – e causaria estragos consideráveis caso estivesse em rota direta de colisão. O fenômeno só voltará a acontecer em cerca de 200 anos.
O asteróide é objeto de estudos de especialistas em defesa planetária há décadas e foi observado nos céus a partir de 18h50, mas não a olho nu. O Projeto Telescópio Virtual 2.0, criado por um observatório italiano, acompanhou ao vivo a trajetória do 1994 PC1. Existem mais de um milhão de asteroides conhecidos pela humanidade, identificados e catalogados em índices astronômicos científicos. Segundo a Nasa, não há chance alarmante de colisão com nenhum asteroide de grande porte conhecido.