Marcus Liborio (CRN)
Detentos de onze unidades prisionais de Ribeirão Preto e região foram submetidos a testes de HIV e sífilis. A ação fez parte do Dezembro Vermelho, período dedicado à conscientização para o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Foram realizados 1.883 exames, sendo 953 de HIV e 930 de sífilis (veja quadro nesta página).
A mobilização contempla o calendário do programa nacional “Fique Sabendo” e ocorreu no mês passado, em parceria com a Vigilância Epidemiológica dos municípios. O objetivo é desenvolver estratégias de ampliação de acesso à testagem, priorizando as pessoas mais vulneráveis e respeitando as medidas de prevenção à covid-19.
Segundo a diretora do Centro Regional de Saúde da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN), Adriana Albuquerque Amaro, ao descobrir o HIV logo no início, é possível oferecer um tratamento eficaz e aumentar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Já a sífilis tem cura.
Amaro explica que, embora sejam ofertados testes à toda população carcerária, o preso escolhe se quer ou não ser testado. Ao todo, quatro detentos que cumprem pena em unidades de Ribeirão Preto e região testaram positivo para HIV e 66 para sífilis.
A diretora ressalta que eles serão monitorados por equipes de saúde dos estabelecimentos penais. “Posteriormente, devem ser encaminhados para os serviços de referência dos municípios, para acompanhamento de rotina e exames”, detalha.
A diretora do Centro Regional de Saúde da Coordenadoria da Região Noroeste (CRN), Adriana Albuquerque Amaro frisa, ainda, que todo o procedimento envolvendo os exames é feito na própria unidade prisional, que conta com insumos e profissional para realização dos testes.