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‘Saúde’ afasta 337 servidores

© NIAID

O prefeito Duarte Noguei­ra (PSDB) anunciou, na tarde desta terça-feira, 11 de janeiro, que a Secretaria Municipal de Saúde afastou 337 servidores por causa da covid-19 e sín­dromes gripais. Presente na coletiva de imprensa, realiza­da no Palácio Rio Branco, o secretário José Carlos Moura informou que na lista estão 17 médicos, 108 técnicos em en­fermagem, 134 enfermeiros e mais 78 profissionais de outros setores da pasta.

Secretarias, autarquias, fun­dações e outras repartições públicas ligadas à prefeitura de Ribeirão Preto passaram a solicitar de seus servidores a apresentação do comprovante de vacinação contra o corona­vírus, o popular “passaporte da covid-19”. A cidade tem cerca de 14.970 funcionários públi­cos municipais na ativa.

No dia 25 de agosto do ano passado, por meio do decre­to número 194, publicado no Diário Oficial do Município (DOM), a prefeitura de Ribei­rão Preto tornou obrigatória a vacinação contra a covid-19 para os servidores.

“De acordo com a legisla­ção, o trabalhador que recusa o imunizante sem justificativa prévia, sofre penalidades den­tro da legislação municipal”, diz a prefeitura.

Na segunda-feira (10), o Hospital das Clínicas da Facul­dade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP) havia divulgado o afastamento de 170 funcionários por causa do coronavírus. Por isso decidiu suspender as visitas a pacientes internados desde sábado (8).

A medida vale para as uni­dades Campus (Vila Monte Alegre) e de Emergência (Cen­tro). Também manteve apenas as consultas para casos graves de urgência e emergência e de pessoas que não podem inter­romper o tratamento, como nas áreas de quimioterapia e hemodiálise.

Segundo a direção do Hos­pital das Clínicas, a procura por atendimento de pessoas com sintomas de covid-19 e síndrome gripal (influenza) está no mesmo patamar da segunda onda da pandemia de coronavírus. Somente na semana passada foram 480 tes­tes, sendo que 30% deram po­sitivo para o Sars-Cov-2, cerca de 145 pacientes.

Com o afastamento dos 170 profissionais, foi neces­sário o remanejamento de es­pecialistas e remarcação das consultas para que os pacien­tes em estado grave pudessem ser atendidos. Segundo vídeo divulgado do médico Antonio Pazzin Filho, diretor do Hospi­tal das Clínicas, a previsão é que os números possam aumentar a partir da segunda quinzena de janeiro. O Hospital das Clínicas também retomou o comitê de gestão de crise para contenção dos novos casos de covid-19.

Na quarta-feira passada (5), a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a reativação do Polo Covid-19 na Unida­de de Pronto Atendimento Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste, avenida Treze de Maio nº 353, Jardim Paulista). Covid-19 e síndrome gripal geraram aumento de 56% na procura por postos.

A cidade tem sete casos e transmissão comunitária da variante Ômicron, além de seis ocorrências e circulação do vírus H3N2 da gripe in­fluenza. Dos casos confirma­dos, três pacientes não saíram de Ribeirão Preto e negaram contato com viajantes ou ou­tras pessoas infectadas, o que caracterizaria a transmissão comunitária.

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