Tribuna Ribeirão
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Covid e gripe afetam 10% dos voos da Azul

A Azul informa que o au­mento do número de casos de covid-19 e influenza entre fun­cionários gerou um impacto em 10% dos voos programa­dos para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. A aérea não informou, porém, o número de cancelamentos nem se houve redução dos passageiros transportados.

Os funcionários da Azul receberam um e-mail do CEO, John Rodgerson, no início da noite da quarta-feira, 5 de ja­neiro, alertando para o “alto número de dispensas médicas” tanto no grupo de voo quanto em áreas administrativas. “Os próximos dias serão mais de­safiadores para nossa operação como um todo e já começa­mos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação”, afirma o executivo.

O executivo diz ainda que não há tripulantes internados devido ao alto índice de vaci­nação dos funcionários e pelo fato de a nova variante ser “menos agressiva”. Ele acres­centa que o problema “está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países” e pediu que funcionários continuem se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de más­caras e protocolos de higiene.

Outras empresas
Procurada, a Gol informa que “está atenta ao aumento de casos de covid e influenza” e que aumentou o alerta para suas equipes que atuam nos aeroportos e em voos para re­dobrarem os cuidados, com uso de máscara obrigatório em todas as operações.

“Houve nos últimos dias um aumento dos casos positi­vos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcioná­rios que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recupera­rem em casa com segurança”, diz a Gol em nota.

Sobre os clientes que testa­rem positivo antes do embar­que, o procedimento da com­panhia envolve três opções: cancelamento com o reem­bolso do valor total; cancela­mento, mas com o valor total deixado como crédito para fu­turas compras ou remarcação sem custos adicionais.

“Neste momento, a compa­nhia tem 100% dos seus cola­boradores vacinados e confia que somente com a população amplamente imunizada será possível superar mais este de­safio que a pandemia apresen­ta”, diz a Gol. Já a Latam infor­ma em nota que, por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e influenza no país.

“A companhia segue atenta a esse cenário, que está mudan­do rapidamente em virtude da variante Ômicron”. Indepen­dentemente do motivo, a aérea destaca que todo passageiro com voo alterado pela Latam “pode sempre remarcar o seu voo sem multa e diferença ta­rifária ou solicitar o reembolso sem multa”.

Adicionalmente, a com­panhia continua permitindo que passageiros diagnosti­cados com covid-19 possam remarcar uma vez a data de sua viagem sem multa, “mas pagando diferença tarifária (se houver)”. O cliente pode­rá viajar a partir de 14 dias após o diagnóstico da doença ou certificando que não está mais na fase de contágio.

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