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Vereador quer a liberação de veículos no entorno de viadutos parados

ALFREDO RISK

O vereador Matheus Moreno (MDB) solicitou, por meio de requerimentos, que a prefeitura de Ribeirão Preto faça liberação tempo­rária do tráfego de veícu­los na avenida Brasil com a avenida Thomaz Alberto Whately e na avenida Brasil nas proximidades da avenida Mogiana, na Zona Norte da cidade. Os locais estão com a passagem de veículos blo­queada devido à construção de dois viadutos que fazem parte das obras de mobili­dade urbana. Porém, com as intervenções paralisadas há meses, e com o tráfego des­viado, comerciantes acumu­lam prejuízo e reclamam do descaso do Executivo.

Moreno defende que a Se­cretaria Municipal de Obras e a empresa municipal que ge­rencia o trânsito e o transporte coletivo (Transerp), conside­rem a alternativa apresenta­da como meio de amenizar os problemas causados até que sejam feitas novas lici­tações para a contratação de construtoras e a retomada dos trabalhos.

O vereador afirma que foi procurado por comerciantes que relataram o saldo de pre­juízo causado pela paralisação das obras. Além de desviar o fluxo de veículos na região das duas avenidas, importantes corredores comerciais da Zona Norte, as obras paradas ain­da causam insegurança para motoristas e clientes conse­guirem acesso ao local.

“O Legislativo está acom­panhando esse problema de perto, e a Câmara já aprovou um projeto de lei que isenta os impostos e taxas de imóveis no entorno das obras públicas pa­ralisadas, como o IPTU e ISS. Também é necessária nessa situação a liberação do tráfego no local. Comerciantes e em­presários já foram duramente impactados pela pandemia e, agora, sofrem com a falta de planejamento da prefeitura”, afirma Matheus. O projeto que isenta os imóveis destes locais ainda está sendo ana­lisado pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB), que po­derá acatá-lo ou vetá-lo.

Novas licitações
No dia 23 de dezembro, a prefeitura de Ribeirão Preto publicou no Diário Oficial do Município (DOM), os edi­tais de licitação para a con­clusão dos dois viadutos, de um túnel ligando as avenidas Independência e Presidente Vargas e de dois corredores de ônibus na avenida Dom Pedro I, Saudade e rua São Paulo. As novas licitações têm um custo total estimado de R$ 84.994.616,00.

As quatro obras estão pa­ralisadas desde o começo do ano, quando as duas constru­toras – Coesa e Contersolo – interromperam os serviços alegando aumento excessivo no preço dos insumos e dese­quilíbrio financeiro. Por elas terem descumprido cláusulas contratuais, em agosto, a pre­feitura rescindiu o contrato com as duas empresas.

Dados da Secretaria Mu­nicipal de Obras Públicas mostram que quando as obras foram licitadas pela primeira vez tinham um custo de R$ 92.778.334,00. E que até se­rem paralisadas, a prefeitura já havia pago às construtoras, pelos serviços realizados, R$ 40.912.334,00.

Com a nova licitação, quan­do as obras estiverem concluí­das deverão ter custado ao município R$ 125.906.950,00. Um custo adicional de R$ 33.128.616,00 em relação às licitações iniciais. Vale lem­brar que este valor poderá ser reduzido, caso os valores apresentados pelas novas empresas vencedoras sejam menores do que a estimati­va feita pela prefeitura nos novos processos licitatórios.

A previsão da prefeitura, é que as Ordens de Serviços para as vencedoras dos pro­cessos licitatórios sejam da­das em março de 2022.

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