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História da Maria-Fumaça
Há anos, o vereador Osório Carlos do Nascimento assumia a presidência da Câmara Municipal. Durante toda a vida havia sido funcionário das Indústrias Reunidas Francisco Mataraz­zo que cuidava de fiação, tecelagem e impressão de cores em tecidos. Osorinho, como era conhecido, ficou sabendo que em Santa Rosa de Viterbo, onde a organização possuía uma usina de açúcar, fábrica de sabonetes e outras indústrias, havia uma locomotiva que seria desativada em decorrência da retirada dos trilhos da ferrovia que servia às empresas na fazenda da família.

Visita à sede da empresa
O presidente da Câmara, o prefeito Gasparini e este repórter foram a São Paulo para uma entrevista marcada com Eduardo Andreia Matarazzo, que recebeu a comissão de Ribeirão Preto nos amplos salões da administração das Indústrias Mataraz­zo. Eduardo foi bem receptivo à ideia e ficou de estudar a via­bilidade, transporte e doação da locomotiva da Usina Amália, a Maria-Fumaça dos áureos tempos das ferrovias.

Positivo
Dias depois, Osorinho recebeu a notícia de que os tramites burocráticos haviam sido acertados e que a locomotiva viria para Ribeirão Preto com a justificativa da sempre carinho­sa recepção das indústrias da família Matarazzo pelo povo de nossa cidade. Com toda pompa a Maria-Fumaça foi colocada na Praça Schimidt com os cuidados para que a mesma fosse reve­renciada como símbolo de uma época da indústria e do café.

Contrapartida
Como contrapartida pelo gesto de apreço à nossa cidade, a Câmara aprovou uma homenagem a Eduardo Andreia Mata­razzo colocando seu nome em uma avenida que estava sendo projetada, a Via Norte.

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