Projeto Tchibum
Um vereador, vindo das classes mais humildes e segregadas, teve alguns projetos direcionados para a população desprovida de amparo social e desportivo. Lutou para uma “praia artificial” às margens do Rio Pardo, mas não conseguiu convencer os poderosos de plantão sobre a importância do jovem das classes menos favorecidas ter no esporte o caminho reto para seu desenvolvimento pleno e para que tivesse um futuro no estudo e no trabalho.
Trâmites
No tempo em que o vereador exerceu a vereança e o fez com garra, não havia tratamento de esgoto. Todo o dejeto era lançado no Córrego do Retiro e Ribeirão Preto, este último trazendo também a água utilizada de Cravinhos. O vereador lutava para que houvesse banheiro público para a população, problema que até hoje existe. De tanto reivindicar através de requerimentos e indicações e falar na tribuna “padrinhos e madrinhas”, às autoridades responderam que não era possível implantar os banheiros por falta da rede de esgotos. Aí eureka: surgiu uma ideia, por que não fazer uma ligação direta do banheiro aos córregos.
Tchibum
O então vereador fez um desenho em uma indicação em que o banheiro deveria ser construído em cima do Córrego do Retiro, próximo da rua Saldanha Marinho e a ligação seria da privada para as águas do rio, sem intermediações de rede, etc. No dia seguinte, um jornal local que possuía um chargista mordaz estampou na primeira página uma charge de um cidadão “sentado no trono”, em plena “função” e o produto intestinal sendo lançado no córrego com um redondo em cima da palavra TCHIBUM. Pobre do lutador vereador. Ficou com a alcunha de “Vereador Tchibum” sem que se levasse em consideração todos os trabalhos realizados pelo simples, mas trabalhador edil.