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Aos 41 anos, nadador de Ribeirão Preto é tricampeão mundial

Foto: Divulgação - Fina

O brasileiro Nicholas Santos fez história nesta segunda-feira. Aos 41 anos, o nadador voltou a conquistar a medalha de ouro na prova dos 50 metros borboleta do Mundial de Natação em Piscina Curta, que está sendo realizado em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, repetindo o feito obtido em 2012 e em 2018. Fez o tempo de 21s93 e ficou à frente de Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, que ganhou a prata, e do italiano Matteo Rivolta.

“Não é fácil, foi uma prova muito forte. Essa final mostra quem segura a onda e quem não segura. Dei o meu melhor, não consegui bater o recorde mundial. Mas, aos 41 anos, isso mostra que a idade realmente é só um número. Quem se dedica, quem tem foco, consegue chegar lá. Não tem segredo, mas tem de abrir mão de muita coisa”, disse o nadador, em entrevista ao SporTV.

A prova nesta segunda-feira foi muito intensa e equilibrada. Tanto que o húngaro Szebasztian Szabo, maior rival de Nicholas Santos, acabou fora do pódio, em quarto lugar. O brasileiro, porém, dominou a disputa desde o início para garantir o seu lugar no topo do pódio.

Nicholas Santos chega à 11.ª medalha em Mundiais de Piscina Curta – são cinco ouros, três pratas e três bronzes. Só Cesar Cielo, com 12, tem mais conquistas que o brasileiro na competição. Se contar o número de medalhas douradas, Felipe França fica na frente por ter seis, além de dois bronzes.

OUTRAS PROVAS – Na primeira disputa do dia, por pouco a medalha não veio. No revezamento 4×50 metros medley, a equipe brasileira – formada por Gabriel Fantoni, João Gomes Junior, Vinícius Lanza e Gabriel Santos – terminou em quarto lugar, com o tempo de 1min31s91. Rússia e Estados Unidos, com 1min30s51, empataram em primeiro lugar, com a Itália levando o bronze.

João Gomes Junior voltou à piscina um tempo depois para as semifinais dos 50 metros peito. Com 25s86, fechou com o quinto melhor tempo e avançou à briga por medalha nesta terça-feira.

“Minha prova é difícil. Não posso errar nada, apesar de ter dado uma erradinha na ida. Agora é jogar todas as fichas e ir para cima. Vou me recuperar, dar uma soltada. Ver as análises de velocidade, frequência e montar a prova de amanhã. Não importa o tempo. Mas a gente sabe que, por uma medalha, precisa ser abaixo de 25s80”, afirmou.

Gabriel Santos também voltou à piscina para disputar as semifinais dos 100 metros livre. O brasileiro, porém, não conseguiu avançar à final: terminou em oitavo lugar na sua bateria, com 47s37.

Nas semifinais dos 100 metros borboleta, Giovanna Diamante nadou com o tempo de 56s88. Foi a primeira vez que a brasileira conseguiu um tempo abaixo de 57 segundos. Mas, ainda assim, não conseguiu avançar à disputa por medalhas. “Estou feliz, primeira vez abaixo dos 57 segundos. Estou satisfeita. É meu primeiro Mundial, estou muito feliz por estar aqui, participando”, contou

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