Tribuna Ribeirão
Esportes

Seleção feminina de handebol perde da Dinamarca e cai nas quartas do Mundial

IHF/DIVULGAÇÃO

A melhor campanha des­de a conquista do título de 2013 parou nesta terça-feira. Em Granollers, na Espanha, a seleção brasileira feminina de handebol foi derrotada pela Dinamarca por 30 a 25 (14 a 13 no primeiro tempo), mes­mo fazendo um grande jogo diante da forte e favorita ad­versária, e foi eliminada nas quartas de final do Mundial.

Adriana Cardoso foi a arti­lheira do jogo com 10 gols em 13 tentativas. Pela Dinamarca, Laerke Nolsoe Pedersen, com seis gols, e Simone Catherine Petersen, com cinco, acertaram 100% dos arremessos que fize­ram. E a goleira Sandra Toft foi eleita a melhor jogadora da par­tida, tendo fechado o gol dina­marquês, com 17 defesas. Vale lembrar ainda que o Brasil não contou com Giulia Guarieiro, com uma lesão no ombro.

Só três vezes na história o Brasil ficou entre as oito pri­meiras do Mundial – campeã em 2013, quinta em 2011 e sétima colocada em 2005. Nas duas últimas edições do evento, em 2017 e em 2019, a seleção sequer passou da pri­meira fase, enquanto que em 2015 foi eliminada nas oitavas de final. Para esse ano, o téc­nico espanhol Jorge Dueñas, que comandava a seleção desde 2017, foi substituído por Cristiano Rocha após a Olimpíada de Tóquio-2020.

O Brasil caiu de pé no Mundial. Foram cinco vitó­rias em sete jogos – contra Croácia, Japão, Paraguai, Áustria e Argentina – com grandes atuações e mostran­do uma excelente evolução em relação às últimas edições da competição. A equipe per­deu apenas para Espanha – na última rodada da segunda fase, quando já estava classi­ficada às quartas de final – e Dinamarca por poucos gols de diferença e com chances de ter saído com a vitória.

Do outro lado, a Dinamarca confirma o favoritismo e avança à semifinal do Mundial de ma­neira invicta. Até aqui, são sete vitórias em sete jogos, com mé­dia de 30 gols por partida.

Em quadra, o primeiro tempo foi bem equilibrado, com as duas defesas atuando muito bem. O destaque da Dinamarca foi a goleira, en­quanto que a seleção brasileira trabalhou muito bem neutra­lizando os ataques das pontas rivais. No fim, 14 a 13 para as europeias, que marcaram um gol no último segundo.

Os primeiros minutos do segundo tempo foram essen­ciais no resultado final do jogo. As dinamarquesas abriram três gols, enquanto que as bra­sileiras chegaram a ficar oito minutos sem marcar. Faltando 10 minutos, o placar estava 25 a 22. No finalzinho, o Brasil er­rou ataques importantes e não conseguiu encostar.

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