Tribuna Ribeirão
Economia

Gasolina recua 3% nas refinarias

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

A Petrobras reduziu o pre­ço da gasolina em 3% nas re­finarias a partir desta quarta­-feira, 15 de dezembro, queda média de R$ 0,10 por litro. O preço para as distribuidoras passa de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, informou a empresa, confirmando declarações re­centes do presidente da Repú­blica, Jair Bolsonaro.

O diesel não teve o preço alterado. Segundo a Petrobras, considerando a mistura obri­gatória de 27% de etanol ani­dro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina co­mercializada nos postos, a par­cela da estatal no preço do pro­duto na bomba passará a ser de R$ 2,26 a cada litro em média, uma redução de R$ 0,07 em re­lação ao preço anterior.

Na sexta-feira da semana passada, dia 10, o presiden­te afirmou que o preço dos combustíveis iam cair “mais de uma vez nas próximas se­manas”. Nos postos, a gasolina fechou a semana passada com preço médio de R$ 6,708, que­da de 0,5% em comparação com a semana anterior. A re­dução em Ribeirão Preto deve ficar entre R$ 0,07 e R$ 0,08.

Segundo o levantamento semanal da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores médios dos combustí­veis recuaram nos mais de 200 postos de Ribeirão Preto. De acordo com a pesquisa reali­zada entre 5 e 11 de dezembro, o litro do etanol está abaixo de R$ 5. A gasolina subiu e segue acima de R$ 6,40.

O preço médio cobrado pelo litro do álcool hidratado recuou de R$ 5,027 para R$ 4,948, queda de 1,6% em rela­ção ao dia 4, depois de chegar a R$ 5,199 em 13 de novembro – o maior valor da história des­de que a agência passou a pes­quisar preços no município. O preço do litro da gasolina ago­ra custa, em média, R$ 6,432.

A tendência é de estabili­dade, com alta de apenas 0,2% em comparação com os R$ 6,418 cobrados anteriormente – lembrando que este é o pre­ço médio, ou seja, tem posto cobrando mais ou menos pelo produto. A paridade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo continua acima do limite. Agora está em 76,9%, ante 78,3% do estudo anterior e depois de passar três sema­nas acima de 80% – chegou a 80,5% no dia 13 de novembro.

Nos últimos doze meses, até novembro, segundo o Ín­dice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Bra­sileiro de Geografia e Estatís­tica (IBGE), o preço da gaso­lina avançou 50,78% no país. O etanol acumula 69,40% no mesmo período, ante 49,56% do diesel. No ano, os acumu­lados são, respectivamente, de 48,50%, 67,18% e 46,51%.

O preço do hidratado re­cuou nas bombas de Ribeirão Preto, mas ainda tem pos­to bandeirado cobrando R$ 6,70 (R$ 6,697) pelo litro da gasolina. O álcool combustí­vel agora custa R$ 5,20 (R$ 5,197), ante os R$ 5,40 (R$ 5,397) cobrados até o final de novembro, queda de 3,7% e R$ 0,20 a menos.

Nos sem-bandeira, a média para a gasolina saltou de R$ 6,40 (R$ 6,399) para R$ 6,36 (R$ 6,359), baixa de 0,6% e des­conto de R$ 0,04. O litro do eta­nol caiu de R$ 5,00 (R$ 4,999) para R$ 4,80 (R$ 4,799), baixa de 4% e desconto de R$ 0,20.

O consumidor deve pes­quisar porque há variação para mais e para menos tanto nos bandeirados quanto nos independentes. Com base nos valores de R$ 5,20 para o deri­vado da cana e de R$ 6,70 para o do petróleo, a paridade está em 77,6%, recorde histórico, e não é vantajoso abastecer com álcool, já que o limite é de 70%.

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