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Projeto estende parcelas do IPVA

Proprietários podem conferir o valor do imposto com o número do Renavam e da placa do veículo (JF PIMENTA)

O governador João Doria (PSDB) enviou na segunda­-feira, 13 de dezembro, para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), projeto que amplia de três para cinco vezes o parcelamento máximo para o pagamento do Imposto so­bre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)) de 2022 e estende aos autistas a isenção de imposto para pessoas com deficiência (PcDs).

As modificações ao projeto de lei número 868/2021 reme­tido à Alesp no dia 8 de de­zembro foram publicadas nesta terça-feira (14) no Diário Ofi­cial do Estado. O parcelamento do IPVA em até cinco vezes foi confirmado no sábado (11), por Doria, durante visita a Santos.

Atualmente, o tributo pode ser pago à vista, com descon­to de 3%, ou parcelado em três vezes – janeiro, fevereiro e março – sem desconto. Em São Paulo, carros com 20 anos ou mais da fabricação não pagam o imposto. “Essa autorização atende a uma parcela conside­rável da população”, diz Doria.

“Isso se aplica também ao licenciamento de novos veícu­los a partir de 2 de janeiro de 2022”, emenda o governador. O projeto ainda estende o be­nefício da isenção do imposto a autistas em grau moderado, grave ou gravíssimo, ou com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental, mo­derada, grave ou gravíssima.

Segundos dados do Depar­tamento Nacional de Trânsito (Denatran), no ano passado somente a frota da cidade de Ribeirão Preto era de 549.410 veículos. São 319.867 carros, 11.873 caminhões, 38.822 ca­minhonetes, 22.157 caminho­netas 1.382 micro-ônibus e 116.560 motos, 32.719 moto­netas, 2.476 ônibus e 2.254 ci­clomotores, entre outros.

O IPVA ficará, em média, de 25% a 30% mais caro em 2022 em São Paulo. O imposto é baseado no valor do veículo, e tanto os automóveis novos como os usados acumularam expressiva valorização em 2021. “Com a pandemia, hou­ve um desarranjo nas cadeias produtivas”, diz Alberto Ajzen­tal, professor da Fundação Ge­túlio Vargas (FGV).

“E o que é mais notório é a questão da falta dos semicon­dutores, que hoje em dia fa­zem tudo funcionar – carro, geladeira, microondas, tele­fone celular. Há uma escassez enorme desses componentes”, diz. Cada estado tem uma alí­quota diferente de IPVA (que não foi reajustada).

Porém, todos levam em conta o valor venal de veículos usados ou o da nota fiscal de compra, no caso dos veículos zero quilômetro. A alíquota de São Paulo é de 4% para carros movidos a gasolina ou flex. O valor venal dos veículos é cal­culado por meio da tabela da Fundação Instituto de Pesqui­sas Econômicas (Fipe).

Para saber quanto será o gasto com o IPVA é necessário consultar o valor do seu carro na tabela Fipe e multiplicar pela alíquota do estado. No caso de carro zero quilômetro, é considerado o valor da nota fiscal. Por exemplo, o líder de vendas Chevrolet Onix, mode­lo 2018 (Joy 1.0 Flex), passou de R$ 35.947 em novembro de 2019 – antes da pandemia – para R$ 46.542 no mesmo mês de 2021.

Considerando a alíquota do estado de São Paulo, de 4%, um IPVA calculado em cima destes valores passaria de R$ 1.437,88 para R$ 1.861,68. O aumento é de 29,4%, enquanto a inflação até setembro deste ano (último dado disponível) acumula 12,8%.

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