Tribuna Ribeirão
Cultura

Menalton Braff lança em RP seu 28º livro

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A centenária Biblioteca Padre Euclides será o palco do lança­mento do novo livro de Menal­ton Braff, “Cenas de um amor imperfeito” (Editora Reformató­rio). A manhã de autógrafos será neste sábado, 11 de dezembro, das 10h30 às 12h30. O endereço é rua Visconde de Inhaúma nº 490, primeiro andar, no Centro de Ribeirão Preto.

Este é o 28º livro da carreira de Menalton Braff. A obra, de 152 páginas (R$ 42), já está em pré-venda exclusiva na loja virtu­al da editora e os exemplares ad­quiridos até o dia do lançamento serão entregues com dedicatória do autor para todo o Brasil.

A diretora da Biblioteca Pa­dre Euclides, Fatu Antunes, tem convidado escritores da cidade e da região, artistas, represen­tantes de organizações locais e profissionais de áreas diversas para encontros com leitores, debates, oficinas etc.

“A biblioteca é mais que um espaço de leitura; é um espaço plural de interação e um instru­mento de transformação social em que a troca de ideias reflete a sociedade e retorna a ela em for­ma de novas propostas”, comen­ta a diretora da Padre Euclides.

Segundo nota da editora, “este novo romance de Menal­ton Braff convida-nos a mergu­lhar no drama de um casal que, à beira do abismo, luta para salvar um amor forjado num clima de chantagem e ciúme, sedução e prazer. Como é pos­sível o amor nascer da piedade, travestir-se de paixão e trans­formar-se em ódio?

‘Cenas de um amor imper­feito’ é o relato trágico desse percurso – história construída com argamassa de medo e de­sejo, tocando as raias do pavor – vivido por Roberta e Gustavo. A despeito da tragédia anuncia­da logo nas primeiras páginas, a força da narrativa envolve o leitor até o final surpreendente.

Fiel ao que o romance bra­sileiro já consagrou em seu rico trajeto, e sem perder de vista o estilo incisivo que a atualidade impõe, Menalton conta nesta tragédia suburbana as imper­feições do amor. O cenário lembra Lima Barreto enquanto as pulsações do eterno conflito humano lembram a vida.

Mas, seria o amor imperfei­to? Ou imperfeitos seriam os que amam e esperam demais de suas paixões? Roberta, enfermeira, conduz a narrativa; e com o tem­po percebe quem é Gustavo, seu marido, o balconista de farmácia: ‘um molusco’, desfibrado, neuró­tico, desajustado, dado a surtos sombrios e perigosos (o que in­clui ameaças de suicídio).

Para Roberta o casamento era uma viagem, uma aventu­ra natural do ser humano, com surpresas, e pequenas decepções que o amor corrigiria. Mas para Gustavo o casamento era uma conquista, um ancoradouro, um abrigo para a sua dependência e apatia. Um belo romance, den­so, dramático e verdadeiro.”

Sobre o autor
Menalton Braff nasceu em Taquara (RS) e ainda criança ligou-se à literatura. Com pós­-graduação (lato-sensu) em Literatura Brasileira, lecionou em instituições de ensino supe­rior até 1987. Vive no interior de São Paulo e atualmente seu tempo é da literatura: escrita, leitura, palestras.

Conquistou o Prêmio Jabuti de 2000 (Livro do Ano) com a coletânea “À sombra do cipres­te”. “Amor passageiro”, 25º título, saiu pela Reformatório, que em 2020 lançou “Além do Rio dos Sinos”, romance vencedor do Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional e finalista do Oceanos. Tem sido finalista dos mais diversos prêmios literários do país. Reside desde 1987 em Serrana, na Região Metropolita­na de Ribeirão Preto.

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