Tribuna Ribeirão
Política

Congresso promulga PEC dos Precatórios

JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO

O Congresso Nacional pro­mulgou na tarde desta quarta-fei­ra, 8 de dezembro, parte da Pro­posta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21, conhecida como PEC dos Precatórios. A cerimô­nia contou com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Ro­drigo Pacheco (PSD-MG).

A agora Emenda Consti­tucional nº 113/21 é essencial para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, criado para substituir o programa Bolsa Família. “O nosso esforço é em função da necessidade de dar sustentação do programa social Auxílio Brasil”, disse Pa­checo, durante a cerimônia.

De acordo com nota infor­mativa da Consultoria de Or­çamento da Câmara dos Depu­tados, a promulgação da parte comum da PEC dos Precatórios, sobre a qual as duas casas legis­lativas não têm divergências, vai abrir o espaço fiscal de R$ 64,9 bilhões no Orçamento de 2022.

Os recursos se devem à mudança da fórmula de cálcu­lo da atualização dos limites do teto de gastos. A nota técnica diz que o dinheiro só poderá ser usado nas despesas de saú­de, previdência e assistência social, rubrica em que está in­cluso o Auxílio Brasil.

As partes alteradas durante a votação do Senado, há uma semana, voltaram para a Câ­mara e terão de ser analisadas novamente. De acordo com Lira, esses pontos serão apen­sados a outra PEC sobre o as­sunto e serão apreciados na próxima terça-feira (14).

As partes não convergen­tes que deverão ser aprecia­das pela Câmara na próxima terça liberarão mais R$ 43,56 bilhões. Destes, R$ 39,485 bilhões serão abertos com o limite de pagamento para precatórios. Esses recursos poderão ser utilizados em despesas vinculadas à seguri­dade social, incluindo o pro­grama Auxílio Brasil.

Por fim, R$ 4,08 bilhões se­rão abertos com os precatórios parcelados fora do limite. Esses recursos não têm nenhuma res­trição de uso. O Senado objetiva tornar o programa Auxílio Bra­sil de caráter permanente. Algo já dito por Lira que há consenso. Também há previsão de R$ 15 bilhões, vinculados às despesas de vacinação contra a covid-19.

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