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Advento é tempo de alegria!

A maior de todas as alegrias emana do nosso encontro com Deus. Esse é o grande tesouro que devemos procurar e ao mesmo tempo distribuir entre os outros. A Alegria do Gaudete, terceiro domingo do Advento, neste ano dia 12 de dezembro, nos remete à manjedoura onde reclina na meiguice de uma criança o Deus em pessoa!

Mas essa alegria sobrenatural não se opõe às alegrias cotidianas, pelas quais também devemos agradecer a Deus. Essas podem ter causas diversas: uma promoção profissio­nal, a possibilidade de realizar a viagem dos sonhos, o ges­to carinhoso da pessoa amada, o sorriso de uma criança. A alegria é sempre um bálsamo que faz bem à alma. Quando a experimentamos, devemos nos aproximar ainda mais de Deus, que se faz humano como um de nós.

Assim como as alegrias terrenas, as tristezas possuem diversas origens, desde uma simples contrariedade até uma grande decepção ou perda. Podemos nos entristecer quan­do sofremos uma desilusão amorosa, quando deparamos com a conduta inadequada de um amigo ou até mesmo quando ouvimos um comentário indesejado de algum familiar. Isso e muitos outros contratempos podem fazer a tristeza entrar em nossa alma.

Embora nos faça sofrer, a tristeza tem uma característi­ca ímpar de tornar nosso coração mais compassivo. Quan­do estamos tristes, mergulhados em nossos sentimentos, realizamos reflexões mais profundas. Por isso, podemos afirmar que a tristeza ensina, e muito. Ela desperta a voz do silêncio que vem e toca nosso espírito para que possa­mos aprender com a experiência e nos tornar melhores, crescendo em nossa fé.

Ajustar nossa forma de lidar com os problemas equivale a encontrar a chave da alegria, aquela que abre a mente e a alma para a luz de Deus, fazendo com que encontremos as soluções mais interessantes para a nossa vida. Além disso, amplia nossa consciência para identificarmos o que realmente importa.

A vida está cheia de possibilidades, e você pode des­cobrir novos sentidos, aprofundando-se no entendimento das suas inquietações, com a firme esperança de que dias melhores virão. Haja o que houver, não podemos esquecer: “Se de tarde sobrevém o pranto, de manhã vem a alegria” (Sl 30,6).

Por isso, encha seu coração de amor e diga para si mesmo: “Eu quero ser feliz agora”. Não tenha dúvida, você é muito mais forte e poderá ser muito mais feliz do que é capaz de imaginar.
A alegria verdadeira massageia a alma. Ela nasce dos valores de Deus e conforta nosso espírito.
Esse é o estado que devemos buscar para nós e desejar para os outros. A alegria verdadeira fica impregnada em nossa alma para todo o sempre. Por isso, esteja aberto para que ela possa brotar em sua alma. Que a felicidade seja o pão nosso de cada dia. Eis o sentido do Domingo da Alegria, o Gaudete. O terceiro domingo deste rico tempo em preparação ao Natal do Senhor, antecipa tudo que celebraremos, porque o Advento é Tempo de Alegria!

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