Por Luiz Carlos Merten, especial para AE
Quando esteve no Brasil para promover o lançamento de Avatar, James Cameron disse que não existem mais limites para a imaginação de diretores e roteiristas. O que eles quiserem fazer, por mais extravagante que possa parecer, as novas tecnologias permitem que façam. Basta ver um filme como Missão Resgate. Uma explosão numa mina e os trabalhadores ficam isolados, com uma reserva de ar de 30 horas. E aí é organizado o resgate do título.
Caminhões carregam máquinas imensas – os respiradores artificiais. Liam Neeson está no comando. O risco é que o grupo – são três caminhões potentes – precisa atravessar superfícies geladas. Qualquer descuido, e será o fim. Para complicar, tem um sabotador a bordo de um dos caminhões.
AÇÃO E EMOÇÃO. Uma cena é emblemática. Os caminhões avançam, as placas de gelo começam a ondular. Movem-se como ondas, perigo real e imediato. O espectador talvez pense – como eles conseguem fazer isso? Cinema de ação = emoção. Jonathan Hensleigh dirige. O título original, The Ice Road – A Estrada de Gelo. ‘Eles’, os bad guys, são ligados à empresa que organiza o resgate.
O caminhoneiro – Liam Neeson – trabalha em dupla com o irmão, que voltou meio perturbado da Guerra do Iraque e por isso sofre bullying em todos os empregos. Neeson é forte, destemido, tem o soco certeiro e no final realiza o sonho do espectador, que gostaria de ver, e vê, os vilões engravatados receberem seu corretivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo