Restam duas corridas para a definição do título. Além da prova deste domingo, em Jeddah, na Arábia Saudita, ainda há o GP de Abu Dhabi, no dia 12 de dezembro. E o crescimento da Mercedes assustou a Red Bull, que era favorita no Brasil e viu Hamilton “renascer”.
“Tem sido a batalha mais difícil que o esporte já viu por muito, muito tempo, e a mais desafiadora, então acho que coletivamente seria (sua conquista mais importante)”, afirmou o inglês nesta quinta-feira. Depois, cravou. “Seria, com certeza, pois ninguém fez antes”, disse o heptacampeão mundial, que soma o mesmo número de conquistas de Michael Schumacher.
“Estou mais relaxado do que nunca. Não é a primeira vez, lembro-me de como foi meu primeiro campeonato e até mesmo o segundo e o terceiro, as noites sem dormir e todo esse tipo de coisa… Agora, estou muito mais seguro de mim mesmo e me apliquei como nunca antes”, garantiu o inglês.
“Há algumas coisas que são diferentes (na luta pelo título), em certo sentido porque temos duas equipes incrivelmente próximas. É diferente porque estamos lutando por um território inexplorado, ninguém jamais conquistou oito títulos, então isso é novidade.”
Contudo, ele não acha que as duas últimas corridas o levaram a um nível acima da concorrência. “Não acredito que passei para outro nível, acredito que estou apenas em um bom nível no geral”, observou. “Talvez tenha encontrado algo diferente no Brasil. Já estive antes em minha carreira nessas posições, muitas e muitas vezes. Mas gosto de pensar que estou bem o ano todo, constantemente aprendendo sobre o entorno, o carro, como trabalhar com a equipe, como tirar mais proveito de cada membro da equipe…”
Por fim, Hamilton revelou a ansiedade por logo conhecer o circuito de Jeddah Corniche, estreante na modalidade. Os treinos livres começam nesta sexta-feira. “Estou animado para entrar no carro e muito grato por termos essas duas corridas para lutar pelo título. A equipe está trabalhando o máximo que pode e me sinto ótimo.”