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Obras custarão mais R$ 7,79 mi

FOTO: ALFREDO RISK

As obras de implantação do corredor de ônibus Norte/ Sul trecho 1, que compreende as avenidas Thomaz Alberto Whately e Magid Simão Trad, na Zona Norte de Ribeirão Pre­to, e a construção dos trechos 2 e 3 na avenida Luzitânia, na Zona Oeste da cidade, ficarão mais de 10% mais caras. As in­tervenções integram o Progra­ma Ribeirão Mobilidade.

No total, serão gastos mais R$ 7.793.296,98 para con­clusão de dois corredores de ônibus. A primeira parte está a cargo da JZ Engenharia e Comércio Ltda. e sofrerá rea­juste de 13,13%, com os custos subindo de R$ 23.997.281,89 para R$ 27.147.269,07 – au­mento de R$ 3.149.987,18.

Já a segunda, na avenida Lu­zitânia, a cargo da DGB Enge­nharia e Construções Ltda., foi reajustada em 12,76%, ou seja, R$ 4.643.309,80. O valor previsto inicialmente para a construção subiu de R$ R$ 36.376.686,65. para R$ 41.019.996,45.

Os reajustes foram publi­cados no Diário Oficial do Município de 17 de novem­bro. Segundo a administração municipal, as correções estão previstas em contrato e estão baseadas na reposição do Ín­dice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Ins­tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos últimos doze meses.

A prefeitura de Ribeirão Preto desistiu de abrir novas licitações para a conclusão de quatro das 30 obras do Progra­ma Ribeirão Mobilidade em outubro, como havia anuncia­do anteriormente. O governo Duarte Nogueira (PSDB) não anunciou nova previsão para o lançamento dos certames.
A conclusão das obras pode ficar para o segundo trimestre de 2022, já que processos licita­tórios deste porte levam cerca de 90 dias para serem conclu­ídos devido à apresentação de recursos. A expectativa é que as intervenções sejam retomadas no primeiro trimestre.

A informação é da Secretaria Municipal de Obras Públicas. A pasta, porém, não informou por quais motivos as novas licitações ainda não foram abertas. A ad­ministração municipal atendeu pedido da Associação Comercial e Industrial (Acirp) e concordou em suspender os trabalhos duran­te o período das vendas natalinas.

Mas essa suspensão só ocor­reria caso as obras fossem reto­madas em novembro, o que não vai mais acontecer. Em outubro, a secretaria trabalhava na elabo­ração da planilha orçamentária atualizada, com todos os servi­ços já realizados e aqueles que ainda serão executados, além do custo de cada intervenção.

A lista de obras paradas in­clui dois viadutos na avenida Brasil – um no balão da avenida Mogiana e outro na rotatória da Thomaz Alberto Whately, am­bos na Zona Norte. Também traz a construção de um túnel sob a praça Salvador Spadoni, que vai ligar as avenidas Inde­pendência e Presidente Vargas.

Vai passar por debaixo da avenida Nove de Julho, na Zona Sul. Tem ainda dois corredores de ônibus na Zona Norte, nas avenidas Dom Pe­dro I, no Ipiranga, e Saudade, nos Campos Elíseos. A prefei­tura já rescindiu os contratos com as antigas construtoras.

A prefeitura de Ribeirão Pre­to já aplicou multas no valor total de R$ 5.223.815,18 nas empresas Contersolo Construtora e Coesa Engenharia, responsáveis pe­las quatro obras paralisadas Do Programa Ribeirão Mobilidade. A Contersolo era responsável pela construção dos viadutos e do túnel. A Coesa Engenharia era responsável pelos dois corre­dores de ônibus.

O valor total das obras é de R$ 92.778.335.24. Tanto a Con­tersolo quanto a Coesa suspen­deram as obras, alegando au­mento do preço dos insumos durante a pandemia – materiais de construção como aço e con­creto, principalmente –, e isso te­ria inviabilizado a continuidade dos trabalhos. A prefeitura che­gou a abrir conversa com as em­presas, mas não houve acordo.

Além das autuações, as em­presas também ficam proibidas de participar de licitações da pre­feitura de Ribeirão Preto. Dentre as quatro obras paradas, apenas a do túnel ainda está com prazo de entrega vencido – era para ficar pronta em dezembro, mas vai atrasar. As demais deveriam ter sido entregues no primeiro semestre deste ano.

O investimento total no Ri­beirão Mobilidade se aproxima de R$ 500 milhões.

São R$ 310 milhões prove­nientes de recursos do Progra­ma de Aceleração do Cresci­mento II – PAC da Mobilidade Urbana e do Saneamento, do governo federal e, o restante do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) e ou­tras agências de crédito.

Ao todo, serão implantados onze corredores de ônibus em Ribeirão Preto, num total de 56 quilômetros percorrendo as principais avenidas do muni­cípio, além de pontes, túneis e viadutos que irão proporcionar maior conforto a 4.154.118 usu­ários do transporte público.

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