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GP São Paulo injeta R$ 960 mi

FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS

O governador João Doria (PSDB) anunciou, durante esta semana, que o impacto econô­mico do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 foi de R$ 960 milhões, além da geração de 9,6 mil postos de traba­lho. Os dados são de estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é o melhor resul­tado da história da prova, que em 2022 completará 50 anos de Brasil, sendo a maior parte no Autódromo de Interlagos.

Mais de 180 mil pessoas lo­taram o Autódromo José Car­los Pace no último domingo (14). O inglês Lewis Hamilton venceu a prova. Assim como a vitória do britânico, que largou em último na “sprint race”, no sábado (13), e saiu da 10ª po­sição no grid de largada no dia seguinte, os números relativos à economia também supera­ram as expectativas.

O impacto financeiro es­perado era de R$ 810 milhões, com a geração de 8,5 mil em­pregos temporários e público superior a 150 mil especta­dores. São R$ 150 milhões a mais, alta de 18,5%, e geração de 1.100 empregos extras, au­mento de 12,9%.

Cancelada no ano pas­sado devido à pandemia de covid-19, a única etapa sul­-americana do campeonato mundial foi beneficiada pela coincidência com o feriado prolongado da Proclamação da República e a forte deman­da por parte do público: 182 mil espectadores, segundo a organização, firmando a GP São Paulo de F1 como o prin­cipal evento esportivo com pú­blico pagante do país.

“Este é o melhor resultado da história de todas as corridas de F1 realizadas em São Paulo ou no Brasil. Quero cumpri­mentar todos os que tiveram envolvidos na organização, se­gurança e operação da F1 em São Paulo”, diz Doria. A prova é transmitida para quase 200 países, incluindo os principais emissores de turistas para o Brasil, chegando a 500 milhões de espectadores.

O estudo da FGV, com o acompanhamento do Centro de Inteligência da Economia do Turismo do Estado (CIET), considera os impactos econô­micos diretos e indiretos, di­vididos em quatro dimensões: gastos do público (moradores, excursionistas, turistas e sta­ff), organização (dos setores públicos e privados), patroci­nadores (gastos com o even­to e na ativação de marcas), e transmissão e mídia (logística, transmissão local, peças pro­mocionais). A arrecadação de impostos resultantes do even­to, segundo a FGV, será de R$ 143,8 milhões.

Segundo a prefeitura de São Paulo, a movimentação de turistas teve dois resultados positivos: pela primeira vez o total de residentes do interior paulista, de outros Estados e do exterior, totalizando 57,7%, foi superior ao de moradores da capital e Grande São Paulo, 42,3%. O fato acarretou o cres­cimento no gasto médio dos turistas na cidade, que chegou a R$ 4.545,57 para o período – 54,4% maior que em 2019.

Do interior paulista, os tu­ristas saíram principalmente de Campinas, Sorocaba, Ame­ricana, São José dos Campos e Ribeirão Preto. De outros esta­dos, de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. E do ex­terior, do Paraguai, Argentina, Chile, Peru e Uruguai.
O heptacampeão mun­dial Lewis Hamilton superou Max Verstappen e venceu o Grande Prêmio de São Paulo com a Mercedes, reduzindo a liderança no campeonato de Fórmula 1 em relação a seu rival da Red Bull para 14 pontos, faltando três corridas para o final.

Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo com Valtteri Bottas, da Mercedes, em terceiro, depois de um fim de semana impressionan­te e controverso no Brasil que entrará para a história como um dos maiores desempe­nhos de Hamilton. A próxi­ma etapa será neste domingo (21), no Catar.

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