Tribuna Ribeirão
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RP tem mais um boletim sem óbito

Crédito: Max Gallão Mesquita

Ribeirão Preto passou mais 24 horas sem anunciar óbito por covid-19, segundo o úl­timo boletim epidemiológico diário da Secretaria Munici­pal da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, 19 de novembro. Na quinta-feira (18), a pasta havia confirmado três mor­tes em decorrência da doen­ça. Antes, porém, emitiu três documentos sem falecimen­tos – sexta (12), terça (16) e quarta-feira (17).

A Secretaria Municipal da Saúde diz que, diante da situ­ação epidemiológica da co­vid-19 em Ribeirão Preto, com tendência de estabilidade no número de casos, internações e óbitos causados pela doença, a partir de segunda-feira (22), a divulgação dos boletins epi­demiológicos passará a ser se­manal, toda sexta-feira, com publicação no site da pre­feitura e pelo WhatsApp da pasta. A periodicidade diária será restabelecida imediata­mente caso seja necessário

Quase três mil mortes
A cidade já ultrapassou a barreira de 2.990 vítimas. O avanço da vacinação freou a propagação da doença. A mar­ca de três mil mortes deve ser batida entre novembro e de­zembro. Até agora são 2.995. Outubro fechou com 40 mor­tes, mais de uma por dia, mas apenas 17 constam do boletim. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020. Na época, onze pessoas mor­reram de covid-19, segundo os dados oficiais, mas a pandemia estava no começo.

Novembro já tem onze mortes, mas apenas uma foi computada no boletim. Mar­ço é o mês com mais óbitos na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde do ano passado pertence a julho (244). O recorde de falecimen­tos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho deste ano, de 36. O recorde de óbitos em 24 horas é de 3 de ju­nho, de 26 óbitos.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 em menos de onze meses de 2021, de 1.951, já é 86,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (de março a dezem­bro), de 1.044. São 907 a mais. De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de ja­neiro deste ano, data da milé­sima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio. Ou seja, já são 186 dias sem atingir três mil.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (pois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,7% e neste ano está em 2,8%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.663 homens (55,5%) e 1.332 mu­lheres (44,5%).

Casos de coronavírus
Ribeirão Preto anunciou 37 casos de coronavírus em 24 ho­ras – cerca de um a cada 39 mi­nutos – e, neste ritmo, o número de pessoas infectadas pelo Sar­s-CoV-2 na cidade talvez nem ultrapasse a barreira de 115 mil este ano. Se isso ocorrer, será em dezembro. Nesta sexta-feira, sal­tou para 112.803, alta de 0,03% em relação aos 112.766 do rela­tório de quinta-feira (18).

Taxa de transmissão
Porém, a taxa de transmis­são (Rt) retomou a tendência de alta nesta semana pós-fe­riado da Proclamação da Re­pública. Era de 0,56 no dia 17 de setembro. No dia 10 de ou­tubro estava em 1,05. Passou grande parte do mês passado na casa do 0,70. Na quarta (17) já estava em 0,79, na quinta (18) chegou a 0,82 e nesta sex­ta-feira (19) era de 0,86. Agora, é a 13ª mais elevada do estado. Significa que 100 pessoas po­dem transmitir a doença para outras 86.

Mais de 70 mil casos no ano
Somente em 2021, Ribeirão Preto soma mais de 70 mil ca­sos confirmados. São 70.824, alta de 68,7% em relação aos 41.979 do ano passado, 28.845 a mais. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 15,7% da população da cida­de, de 720.116 habitantes, se­gundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recorde de infecções em 24 horas foi registrado em 9 de junho, de 726. O anterior era de 1º de junho, de 667. Fechou se­tembro com 2.558. Em outubro são 1.216, média de 39 por dia, o menor volume do ano e o mais baixo da pandemia desde abril do ano passado, de 223, ainda no começo da crise sanitária.

São 326 em novembro, 18 por dia. O mês com mais ca­sos da pandemia é maio, com 12.093, média de 390 cada 24 horas. O recorde do ano pas­sado pertence a julho (8.626). Os meses com menos casos são março (88, a pandemia começou em meados do mês na cidade) e abril (223) do ano passado.

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