Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores médios dos combustíveis continuam em alta nos mais de 200 postos de Ribeirão Preto. De acordo com a pesquisa realizada entre 7 e 13 de novembro, o litro do etanol está beirando a casa de R$ 5,20 e bateu novo recorde.
A gasolina superou R$ 6,40. O preço médio cobrado pelo litro do álcool hidratado saltou de R$ 5,120 para R$ 5,199 – o maior valor da história desde que a agência passou a pesquisar preços no município –, alta de 1,5%. O recorde anterior havia sido constatado na semana anterior, em 6 de novembro.
O preço do litro da gasolina agora custa, em média, R$ 6,458, alta de 0,9% em relação aos R$ 6,403 cobrados anteriormente – lembrando que este é o preço médio, ou seja, tem posto cobrando muito mais pelo produto. A paridade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo continua acima do limite. Agora bateu novo recorde e está em 80,5%, ante 80% do dia 6.
Nos últimos doze meses, até outubro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço da gasolina avançou 42,72% no país. O etanol acumula 51,25% no mesmo período, ante 36,32% do diesel.
No dia 26 de outubro, o litro da gasolina vendido pela Petrobras às distribuidoras passou de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%. Já o litro do diesel subiu para R$ 3,34 nas refinarias, o que significa reajuste de 9% sobre o preço médio de R$ 3,06, com impacto de R$ 0,24.
Os preços dos combustíveis dispararam de novo nas bombas de Ribeirão Preto na semana passada. Na terça-feira (9) já tinha posto bandeirado cobrando R$ 6,70 (R$ 6,697) pelo litro da gasolina, alta de 1,5% em relação aos R$ 6,60 (R$ 6,597) dos sets dias anteriores. São R$ 0,10 a mais. O etanol já custa R$ 5,50 (R$ 5,597), aumento de 5,8% na comparação com os R$ 5,20 (R$ 5,197) cobrados anteriormente, acréscimo de R$ 0,30.
Em cerca de dez dias, a gasolina acumula reajuste de 5,3% e o álcool combustível, de 11,9% na cidade. O diesel é negociado por R$ 5,70 (R$ 5,697), aporte de R$ 0,10 e alta de 1,8% em relação aos R$ 5,60 (R$ 5,597) da semana passada. Nos sem-bandeira, a média para a gasolina saltou de R$ 6,20 (R$ 6,199) para R$ 6,40 (R$ 6,399), aumento de 3,2% e acréscimo de R$ 0,20.
O litro do etanol chega a R$ 5,10 (R$ 5,099), alta de 4,1% e R$ 0,20 a mais do que os R$ 4,90 (R$ 4,897) anteriores. O diesel passou para R$ 5,50 (R$ 5,499), aumento de 6,8% e acréscimo de R$ 0,35 em relação aos R$ 5,150 (R$ 5,149) cobrados até a semana passa.
O consumidor deve pesquisar porque há variação para mais e para menos tanto nos bandeirados quanto nos independentes. Com base nos valores de R$ 5,50 para o derivado da cana e de R$ 6,70 para o do petróleo, a paridade está em 82,1%, recorde histórico, e não é vantajoso abastecer com álcool, já que o limite é de 70%.