A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 3 de novembro, que irá oficiar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitando urgência para a autorização do início da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade.
A imunização desta faixa etária já começou em outros países do mundo, incluindo a Argentina, o Chile e a Colômbia, na América Latina. A coordenadora do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula, participou de encontro do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em que foi discutida a inclusão deste novo público na campanha de imunização
No fim de outubro, a Pfizer informou que pedirá à Anvisa autorização para aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos no Brasil. A empresa e sua parceira BioNTech disseram que a vacina mostrou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos de idade.
Apenas alguns países, incluindo a China, Cuba e os Emirados Árabes, liberaram até agora vacinas contra a covid-19 para crianças nessa faixa etária e mais jovens. Nesta quarta-feira, os Estados Unidos começaram a administrar vacinas contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, a faixa etária mais recente a receber liberação para os imunizantes que oferecem proteção da doença a quem os recebe e àqueles ao seu redor.
Covaxin
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira, , por meio de comunicado à imprensa, que concedeu aprovação para uso emergencial da vacina contra covid-19 Covaxin, desenvolvida pela indiana Bharat Biotech.
Este é o oitavo imunizante contra a doença a receber o aval do órgão multilateral, segundo afirma a nota da OMS. De acordo com os testes realizados pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage, na sigla em inglês), a Covaxin teve eficácia de 78% e deve ser administrada em duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas.