Tribuna Ribeirão
Política

Câmara de Vereadores – Chefe de gabinete terá de cursar nível superior

ALFREDO RISK/ARQUIVO

A Mesa Diretora da Câ­mara de Ribeirão Preto apre­sentou projeto de lei comple­mentar tornando obrigatória a apresentação de diploma de curso nível superior para os chefes de gabinete dos 22 vere­adores da cidade. A exigência foi recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).

O chefe de gabinete é res­ponsável por supervisionar os outros quatro assessores parla­mentares lotados no gabinete de cada vereador. O salário-ba­se é de R$ 7.206,78. Além dis­so, recebem o auxílio-refeição de R$ 35 por dia trabalhado.

Além da exigência, o proje­to de lei prevê a extinção de 25 cargos comissionados de asses­sores parlamentares. Os cargos estão vagos desde a diminui­ção do número de vereadores de 27 para 22 parlamentares na atual legislatura (2021-2024).

Vale lembrar que a extin­ção não resultará em nenhuma economia real neste momento. Mas, no poder público, para um servidor – comissionado ou efetivo – ser nomeado é preciso existir o cargo, criado por lei, a extinção impedirá que, no futuro, o presidente do Legislativo possa nomear mais comissionados.

Para isso, terá de contar com aprovação de nova lei que crie os referidos cargos. A Câ­mara de Ribeirão Preto tem atualmente 93 servidores efeti­vos e 110 comissionados. Com o avanço da vacinação contra a covid-19, todos já foram imu­nizados, inclusive os estagiá­rios da Casa de Leis. Por isso, desde esta quarta-feira, 3 de novembro, o sistema de home office foi extinto no Palácio Antônio Machado Sant’Anna.

No caso dos 110 servidores comissionados ligados aos 22 vereadores – cinco por cada gabinete –, que trabalham no Edifício Jornalista José Wilson Toni, o popular “Anexo”, cabe­rá a cada parlamentar estabe­lecer as regras. O uso obriga­tório de máscaras e de álcool gel será mantido, assim como a recomendação de manutenção do distanciamento mínino de um metro.

Os vereadores reiniciaram, em, 3 de agosto, as sessões de forma presencial, mas sepa­rados por biombos. Os equi­pamentos de acrílico foram instalados nas mesas dos 22 parlamentares como medida de segurança sanitária e para evitar eventual transmissão do coronavírus. Os biombos também foram instalados nas recepções de atendimento aos munícipes. Havia mais de um ano que os vereadores estavam em trabalho híbrido – sessões virtuais e presenciais.

Nas sessões presenciais, apenas um assessor de cada parlamentar pode acompa­nhar o parlamentar em ple­nário. O público, que estava impedido de assistir as ses­sões por causa da pandemia do coronavírus, também voltou a acompanhar pre­sencialmente as sessões com ocupação de 80% do plenário Jornalista Orlando Vitaliano, que tem capacidade para 240 pessoas. Ou seja, 192 assen­tos estão liberados.

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