Três ex-comandantes do 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI) receberam uma homenagem nesta quinta-feira, 28 de outubro, ao integrarem a galeria de retratos da unidade. A solenidade foi realizada no saguão do Comando de Policiamento do Interior 3, localizado na Avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto.
Na oportunidade, foram homenageados os tenentes-coronéis da Polícia Militar Marcelo Antônio Jerônimo de Melo, que comandou o 3º BPMI de 7 de junho de 2017 até 29 de abril de 2019; Paulo Sérgio Fabbris, que esteve à frente do batalhão de 30 de abril de 2019 até 31 de janeiro de 2020; e José Wilson da Silva, comandante do batalhão entre 22 de abril e 2020 até 16 de junho de 2021.
Durante a solenidade, que contou com a participação da banda regimento de música do CPI-3, o ex-comandante do 3º BPMI José Wilson da Silva se emocionou e agradeceu a toda a corporação. Contou ainda sobre sua jornada no batalhão e expressou sua gratidão.
“Eu quero agradecer a todos os oficiais e praças do 3º pela lealdade e trabalho que tivemos juntos. Para mim também é uma gratificação eterna, porque eu entrei aqui, em 1987, como soldado e hoje estou aqui. Estou agradecido à Deus, primeiramente, ao meu pai e, principalmente, a uma guerreira que sempre me apoiou em todas as dificuldades, minha mãe”, disse.
Quem também esteve envolvido desde muito novo com o batalhão foi Melo, que ressaltou a importância do efetivo da Polícia Militar para um comandante da tropa. Segundo ele, todas as suas conquistas foram com a ajuda dos oficiais. Além disso, ressaltou que nunca imaginou ter sua foto entre os comandantes.
“Eu passei a minha infância, praticamente, no 3º Batalhão. Em 1990, quando voltei e passei pelo portão das armas, eu não imaginava que um dia eu iria inaugurar minha foto na galeria dos ex-comandantes. É um dia de muita honra e muito prazer”, disse Melo.
Além dele, Fabbris também destacou a importância dos oficiais. Para o Tenente Coronel, “comandar é mandar junto” e essa trajetória deve ser feita em conjunto e equipe para funcionar. Por fim, disse que toda a decisão tomada por um comandante da Polícia vai influenciar a vida de alguém.
“Eu costumo dizer que ‘comando’ é como uma corrida de bastão. Só que essa corrida não tem fim. E com esse ‘bastão’, a gente influencia diretamente a vida das pessoas. Então, quem está comandando o batalhão tem na mão a decisão da vida de civis e da tropa. Toda decisão que ele toma vai influenciar na vida de alguém e das pessoas que estão ligadas a essa”, completou Fabbris.