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São Paulo demite Crespo e anuncia retorno de Rogério Ceni

ALEXANDRE VIDAL / CRF

Rogério Ceni é o novo técnico do São Paulo. O trei­nador aceitou a proposta que recebeu da diretoria e vai substituir o argentino Her­nán Crespo, que definiu em comum acordo a saída do clube nesta quarta-feira. O ídolo tricolor dará início à sua segunda passagem como treinador no Morumbi. Será seu segundo trabalho nesta temporada, após ser demi­tido do Flamengo em julho. Ele assinou contrato até de­zembro de 2022.

Aos 46 anos, Crespo dei­xa o São Paulo com um títu­lo no currículo. No primeiro semestre, o argentino levou o Tricolor ao topo do Pau­listão, encerrando um jejum do clube de quase nove anos sem troféus no futebol profis­sional.

Ceni sempre foi priori­dade entre os membros da diretoria, que agiu rápido e definiu o retorno do treina­dor no mesmo dia em que foi anunciada a saída de Crespo. O ex-técnico do Flamengo não pensava em começar um novo trabalho no fim da tem­porada, mas o fato de a pro­posta ter vindo do São Paulo, clube do qual é ídolo, fez com que mudasse seus planos.

“Precisávamos tomar uma decisão rápida, e, indo ao encontro da nossa linha de raciocínio e ao diagnós­tico de todo o departamento de futebol, a opção correta era o Rogério Ceni. Já havia deixado claro que, em caso de vacância no cargo, ele seria a nossa primeira alter­nativa, se estivesse livre no mercado. Como bom são­-paulino que é, não precisou de mais de 15 minutos para acertar essa volta para casa”, explicou o presidente Julio Casares.

Segundo o São Paulo, Ceni já teve contato com o elenco e quer comandar a equipe já na partida desta quinta-feira, às 19h, no Morumbi, contra o Ceará, pela 25ª rodada. “Ele encarou esse convite como uma convocação. Afinal, a imagem do Rogério está dire­tamente ligada ao clube. Até por se sentir em casa, ele quis começar o trabalho imediata­mente”, acrescentou Casares.

Ceni iniciou a carreira de técnico no São Paulo, teve uma passagem vitoriosa pelo Fortaleza, ficou um período curto no Cruzeiro e seu úl­timo trabalho havia sido no Flamengo. No clube carioca, foi campeão brasileiro e esta­dual, além da Supercopa do Brasil, mas acabou demitido em julho passado e substituí­do por Renato Gaúcho.

O treinador comandou o São Paulo pela primeira vez em 2017, menos de dois anos depois de encerrar sua car­reira de jogador. Ficou sete meses no cargo e foi dispen­sado em julho daquele ano. Naquele momento, o time es­tava na zona de rebaixamento do Brasileirão e não ganhava havia seis jogos.

Em 2017, o ex-goleiro co­mandou o São Paulo em 34 partidas, com 14 vitórias, 11 empates e nove derrotas – aproveitamento de 51% dos pontos. O time fez campanha ruim no Brasileirão, mas de­pois se livrou da queda. Além disso, o clube acumulou no primeiro semestre daquela temporada eliminações em três competições: no Paulista, para o Corinthians, na Copa do Brasil, diante do Cruzeiro, e na Sul-Americana, para o De­fensa y Justicia, da Argentina.

Desta vez, vai encontrar uma equipe que não integra a zona de rebaixamento, mas não consegue abrir distância dela. E isso foi determinante para a saída de Crespo. O de­safio imediato de Ceni no co­mando são-paulino será que­brar a série de cinco empates seguidos que empacaram o time no torneio nacional, o único que restou para dis­putar após as eliminações na Libertadores e Copa do Bra­sil. O clube soma 30 pontos e ocupa o 13º lugar.

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