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Varejo tem quarta alta seguida em RP

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Em ritmo de recuperação, as vendas nas lojas de Ribeirão Pretano cresceram pelo quarto mês consecutivo, aponta le­vantamento do Centro de Pes­quisas do Varejo (CPV) manti­do pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP). Segundo a pesquisa, em setembro a alta média foi de 10.96% na com­paração com o mesmo perío­do do ano passado.

Caiu 1,94 ponto percentual em relação à alta de 12,9% de agosto, mês do Dia dos Pais, lembrando que em setembro não há datas comemorativas. Em julho, a variação positiva foi de 2,88%. Em junho, o cres­cimento foi de 4,83%. “Claro que nossa base de comparação é com o mesmo mês de 2020 quando a queda de vendas foi muito acentuada por conta das restrições impostas pela pan­demia de covid-19”, diz Diego Gali Alberto, pesquisador e co­ordenador do CPV.

“Mesmo assim, trata-se de uma recuperação importante le­vando em conta que o primeiro semestre desse ano também foi muito prejudicado pela segun­da onda da doença. O fim desse ano promete ser promissor para as vendas, resta saber se o Varejo conseguirá se recuperar o sufi­ciente para retornar aos patama­res pré-pandemia”, analisa.

Dias das Crianças
A pesquisa também mostra que os lojistas de Ribeirão Preto e região projetam crescimento médio das vendas, para todo o mês de outubro, na ordem de 13,5%. Já especificamente para a data sazonal do Dia das Crian­ças, celebrado na próxima terça-feira, 12 de outubro, a projeção de alta é de aproxima­damente 9,5%, com tíquete­-médio entre R$ 150 e R$ 200.

Emprego
Segundo o levantamento do CPV, em setembro, a em­pregabilidade no Comércio de Ribeirão Preto e região teve variação positiva de 2,31%, confirmando que a temporada de contratações para o fim do ano já começou. A projeção média é de que, em outubro, o percentual de novas contrata­ções seja de aproximadamente 8,5%, sendo que 46% dos lo­jistas que responderam à pes­quisa disseram ter intenção de abrir novas vagas de trabalho.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê que o Natal deste ano será o me­lhor dos últimos oito anos na criação de vagas temporárias, um alívio para milhões de pes­soas que integram os elevados índices de desemprego do País. Segundo a CNC, a estimativa é que haja a contratação de 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das ven­das neste fim de ano.

A entidade prevê ainda, au­mento de 3,8% nas vendas na­talinas, em comparação com o ano passado. No ano passado, ainda sem vacinas no Brasil, o Natal abriu apenas 68,3 mil vagas temporárias, a menor oferta em cinco anos. Regio­nalmente, o varejo do Estado de São Paulo deve abrir 25,55 mil vagas. Os maiores volumes de contratações devem aconte­cer nos ramos de vestuário e de hiper e supermercados.

Com o avanço da vacina­ção e o aumento da circulação de consumidores, a Associação Brasileira de Lojistas de Sho­pping (Alshop) acredita que as próximas datas comemora­tivas como Dia das Crianças, Black Friday e Natal irão elevar a oferta de vagas temporárias para o comércio em pelo me­nos 80 mil postos de trabalho entre os associados à entidade.

Índice de Confiança
Levando em conta o de­sempenho dos últimos meses, os lojistas também opinaram sobre a perspectiva para o co­mércio no curto prazo. Numa escala de 1 a 5, em que 1 sig­nifica “muito pessimista” e 5 significa “muito otimista”, o Ín­dice Sincovarp/CDL de Con­fiança do Varejo ficou em 3,69, um crescimento em relação a agosto quando o nível de con­fiança foi de 3,18.

Quando levada em conta a perspectiva de longo prazo, fi­cou em 3,85, em setembro de 2021, ante 3,71 apurados no mês anterior. “O cenário é positivo e nossa recomendação é para que o lojista antecipe seus prepara­tivos para a Black Friday e para o Natal, tanto para a loja física quanto no comércio eletrônico”.

“Apesar de preços em alta, por conta da escassez de ma­térias-primas e da pressão in­flacionária gerada pela crise da covid-19, há uma grande demanda reprimida. Muitos consumidores estão seguran­do os gastos agora para poder comprar presentes de fim de ano com menos dificuldade”, finaliza o pesquisador.

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