Tornado, autoridades e técnicos da USP
No dia do tornado de maio de 1994, que devastou Ribeirão Preto, autoridades estaduais e técnicos da Universidade de São Paulo (USP) vieram analisar as causas e também os efeitos das intempéries na cidade e no campo. Em um helicóptero os especialistas começaram a apontar os elementos motivadores do sinistro.
Matas e plantações
Mostraram, pelo largo caminho feito nos canaviais, o local do encontro das correntes frias e quentes com a explosão de raios e ventos com velocidades inimagináveis. Um dos especialistas dizia que não tínhamos matas como salvaguardas para evitar tais fenômenos atmosféricos. Dizia que as nossas matas cederam lugar para plantações que não oferecem resistência em referidas oportunidades.
Conselho
Aconselhou que Ribeirão Preto voltasse a cuidar das nossas várzeas e matas para que em outras oportunidades tais fenômenos atmosféricos não viessem e nem venha a acontecer. A partir de então, nada se viu de prático para se evitar tais tornados ou outras tempestades como as que tivemos nos últimos dias. Os próprios governos estadual e federal, em outras ocasiões incentivaram a “erradicação das várzeas com financiamentos para o desmate e sufoco das nascentes às margens dos rios e riachos. Nada foi feito desde então. Acorda, Ribeirão.