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Comercial cogita ir à Justiça para ter torcedores no clássico Come-Fogo

FOTO: ALFREDO RISK/JORNAL TRIBUNA

O veto da FPF para a volta dos torcedores já na primeira fase da Copa Paulista está causando alvoroço no Comercial. O clube esperava poder mandar o clássico Come-Fogo com torcedores no Palma Travassos e deve recorrer da decisão da Federação.

Segundo Acleisson, di­retor de futebol do Leão do Norte, existe uma expectativa muito grande por parte dos clubes para a volta do torce­dor. Ele destacou principal­mente a questão financeira.

“Pegou a gente de surpresa, porque estávamos projetando já para o Come-Fogo a volta da torcida. A gente tem esperado isso com bastante ansiedade, até pela questão de ajuda de re­cursos, a volta da torcida num clássico da cidade, um jogo importante dentro da compe­tição, e isso só na segunda fase dá uma ducha de água fria. Mas a gente já tem conversado nos bastidores sobre uma ideia para trazer de volta no clássico, no dia 12”, afirmou.

O governo estadual per­mitiu a volta da torcida em todo o estado já a partir da próxima segunda-feira, e a segunda fase deve começar só no final de outubro. En­tretanto, após reunião com os clubes, a Federação Paulista decidiu que os jogos da Copa Paulista só poderiam receber público na segunda fase.

Ainda de acordo com o dirigente, nos próximos dias deve haver uma reunião entre clubes e federação. Caso não haja um entendimento para o retorno, o Leão do Norte deve entrar na justiça para conse­guir ter a presença do torcedor no clássico Come-Fogo.

“Eu não sei precisar o dia, mas por esses dias deve ter uma reunião da FPF com todos os presidentes de clubes da Copa Paulista, isso para entrarem num consenso e definir a volta do público. Não havendo essa definição, a gente já articulou um possível pedido na Justiça para a volta da torcida, já que foi liberado. A gente busca cer­car todos os lados para poder, dentro do nosso alcance, trazer a volta do público”, disse.

O plano da volta da tor­cida aos estádios paulistas, aprovada pelo governador João Doria (PSDB), deve ini­ciar com 30% de ocupação do estádio, passar para 50% na metade do mês e, a partir de novembro, voltar a 100%.

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